Lembre-se de que uma vacinação segura implica: utilizar vacinas de qualidade; realizar corretamente a técnica de aplicação, respeitando a dose, via, indicação e contraindicação, etc.; monitorar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) que, por ventura, possam ocorrer; além de fortalecer alianças com os meios de comunicação com mensagens claras sobre as estratégias, prioridades e segurança da vacinação.
Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV) qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico. Um evento que está temporalmente associado ao uso de uma vacina nem sempre tem relação causal com a vacina administrada. Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua administração ou a coincidências com outros agravos.
Sempre que você identificar um possível caso de Evento Adverso Pós-Vacinação, adote as medidas de notificação disponíveis no Manual de vigilância com informações sobre os principais eventos associados às vacinas utilizadas na rede pública. Consulte a conduta a ser adotada diante da ocorrência desses agravos (BRASIL, 2008).
O Brasil ampliou o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2012 com a introdução da vacina polio injetável (VIP) com vírus inativado. A injetável só será aplicada para crianças cujos calendários de vacinação estejam iniciando. A VIP será aplicada aos 2 e aos 4 meses de idade da criança. Já os reforços serão realizados com a vacina oral aos 6 e aos 15 meses de idade.
Outra conquista foi, em 2012, a vacina pentavalente que reúne em uma só dose a
proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e as causadas
pelo Haemophilus influenza B). As crianças serão vacinadas aos 2, aos 4 e aos 6
meses de idade (BRASIL, 2012).
Anders, Boehs, Souza