Atenção integrada às doenças
prevalentes na infância: fatores de risco relacionados aos agravos à saúde infantil
As infecções respiratórias são classificadas em dois tipos:
do trato respiratório superior: otite, amigdalite, sinusite, rinofaringite;
do trato respiratório inferior: epiglotite, laringite, traqueobronquite, bronquiolite, bronquite, pneumonia.
O documento Normas para controle e assistência das infecções respiratórias agudas (BRASIL, 1993), elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pneumologia, Pediatria e Enfermagem, surgiu com a finalidade de orientar a conduta diagnóstica e terapêutica, estimulando o tratamento ambulatorial e a reavaliação obrigatória em 48 horas e estabelecendo critérios para a internação. De igual forma, esse manual foi incorporado às AIDPIs.

O processo de avaliação está organizado nos seguintes passos: avaliar a criança quanto ao estado clínico, incluindo a identificação de sinais de risco de vida e a tomada de decisão; classificar a criança de acordo com as seguintes categoriais: menor de 2 meses com tosse ou dificuldade para respirar; de 2 meses a 4 anos com tosse ou dificuldade para respirar; com outros problemas respiratórios, tais como dor de garganta, dor de ouvido, estridor e sibilância (BOEHS, 2005).
O enfermeiro deve avaliar os sinais e os sintomas e lembrar que tosse, dispneia, chiado, coriza, dor de garganta com duração média de sete dias caracterizam-se como um caso de Infecção Respiratória Aguda (IRA). Lembramos que os sinais mais importantes que indicam a probabilidade de a criança estar com pneumonia são a tosse e a dificuldade para respirar.
Anders, Boehs, Souza