Neste momento, buscaremos situar a questão do planejamento como uma atividade que está incorporada a vida de todos nós, bem como tratar um pouco sobre sua importância para resolver, de forma mais eficiente e eficaz, os problemas de nosso dia-a-dia.
Nesse sentido, surgem outros questionamentos:
Conceito
Muitos dirão que é um pensar. Mas, na verdade, são as duas coisas. Ou seja, é uma ação pensada. Segundo Matus (1993) "o planejamento é um cálculo que precede e preside a ação", ou seja, pode-se dizer que um modo bastante simplificado de planejar é "simplesmente" pensar antes e durante a ação.
Sendo assim, o contrário de planejar é improvisar. A ação improvisada é aquela que não tivemos tempo de pensá-la previamente, pois fomos pegos de surpresa, ou seja, são as ações voltadas para os imprevistos. É o famoso "apagar incêndios". Dessa maneira, se planejar é um refletir antes e durante o agir, onde fica então o limite entre a mera reflexão prévia e o planejamento propriamente dito?
Para Matus, (1993) há uma grande diferença entre um cálculo pobre e imediatista, que não projeta o futuro, feito intuitivamente, não sistematizado e com uma visão parcial da realidade, e aquele que considera o futuro de um modo consistente, partindo de uma visão do presente, que trabalha com um cálculo sistematizado, apoiado por teorias e métodos e que tem uma visão mais global, analisando a situação de um modo articulado.
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Observação
A importância do planejamento: o Planejamento constitui, junto à Epidemiologia e às Ciências Sociais, um dos três pilares da Saúde Coletiva. Sendo assim, torna-se de grande importância sua utilização na área da saúde porque:
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