Quarto passo: Explicação do problema
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Exemplo da explicação de um problema – Caso da goteira
Estou vivendo um problema doméstico, que é a presença de uma goteira dentro de casa. Mas a causa dessa goteira é um "outro problema", que são as telhas quebradas no telhado. Essas, por sua vez, são consequência de um "outro problema", a minha falta de dinheiro para fazer a manutenção. Minha falta de dinheiro é, por sua vez, consequência do arrocho salarial, que é fruto da política econômica do governo, que por sua vez faz parte do ajuste econômico ditado pelo Fundo Monetário Internacional, que... (Cecílio, 1997) A compreensão dessas sequencias de causas, e de sua localização em espaços diferenciados de governabilidade, é que vai me ajudar no momento seguinte quando devo desenhar um plano de ação. |
Quinto Passo: Seleção dos "nós críticos"
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Sobre o Caso da goteira - 1
No caso da goteira, citado anteriormente, podemos perceber que a política de arrocho do governo e a política do FMI não podem ser consideradas nós críticos, pois o ator que planeja não tem nenhuma possibilidade de intervir sobre estes. Já o enfrentamento do problema das telhas quebradas do telhado ou a busca por uma forma de aumentar a renda são situações que se encontram dentro do espaço de governabilidade e/ou apresentam possibilidades de serem viabilizados pelo ator que está planejando, podendo assim ser selecionados como nós críticos. |
Sexto passo: Desenho das operações
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Sobre o Caso da goteira - 2
No exemplo da goteira da casa, considerou-se como nó crítico a presença de telhas quebradas, dessa forma, a operação pensada pode ser chamar um pedreiro para consertar o telhado. Sendo assim, o produto esperado deverá ser a presença de telhas novas, trocadas e o resultado pode ser o fim da goteira e o bem-estar de todos que vivem na casa. |