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O planejamento cotidiano, na maioria das vezes, é feito de forma intuitiva ou pouco sistematizada. Quando se pretende alcançar objetivos complexos e fazê-lo coletivamente, torna-se evidente não só o quanto é importante planejar, como também imprescindível contar com um método de planejamento.
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É preciso um método que possibilite a compreensão e o compartilhamento de uma mesma "linguagem" (conceitos básicos, terminologia, instrumentos utilizados etc.); que seja capaz de contribuir para o diálogo e para efetiva participação de todos aqueles envolvidos na formulação e na operacionalização de um plano.
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Portanto, se não contarmos com um método, torna-se praticamente inviável, principalmente em organizações mais complexas (como as governamentais), que o processo de planejamento possa ser institucional, com participação de todos os níveis.
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Outro ponto importante a ser ainda destacado é que este método de planejamento deve ser um processo permanente.
Basta pensar que, quase sempre, principalmente no setor governamental, se está perseguindo objetivos em situações onde os recursos são menores que as necessidades. A essa constatação soma-se o fato de que as situações a serem enfrentadas são dinâmicas, sofrendo constantes transformações. Com isso, planeja-se em situações em que a incerteza, em menor ou maior grau, sempre estará presente. |
Portanto, planejar passa a ser uma necessidade cotidiana, um processo permanente para que se possa garantir direcionalidade às ações desenvolvidas, corrigindo rumos, enfrentando imprevistos e buscando sempre caminhar em direção aos objetivos que se quer alcançar.
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Para refletir...
Quando planejamos alcançar objetivos complexos e queremos fazê-lo de uma forma participativa, compartilhando diferentes saberes (interdisciplinaridade) e diferentes ações (intersetorialidade), necessariamente precisamos trabalhar com um método de planejamento. Sempre estamos planejando em situações dinâmicas que sofrem constantes transformações. Portanto, é fundamental estabelecer um processo permanente de planejamento que dê conta de corrigir os rumos e manter a direcionalidade das ações desenvolvidas em relação aos objetivos a serem alcançados. |
Qual é a diferença entre o planejamento e o plano?
Produtos do planejamento (Clique aqui para abrir)
PLANO: diz respeito ao que fazer de uma dada organização, reunindo um conjunto de objetivos e ações e expressando uma política, explicitada ou não. O plano delineia as decisões de caráter geral do sistema, as suas linhas políticas, suas estratégias e suas diretrizes. Deve fornecer referencial para elaborar programas e projetos específicos.
PROGRAMA: estabelece de modo articulado objetivos, atividades e recursos de caráter mais permanente, representando certo detalhamento sobre os componentes de um plano ou, na ausência deste, definindo com mais precisão o que fazer, como, com quem, com que meios e as formas de organização, acompanhamento e avaliação. Os objetivos setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais do programa e este, por sua vez, pode envolver um conjunto de projetos e ações. PROJETO: desdobramento mais específico de um plano ou programa, até mesmo para tornar viável algum dos seus componentes, cujos objetivos, atividades e recursos tem limites e tempo mais reduzido. O projeto é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de uma unidade de ação. É, portanto, a unidade elementar do processo sistemático da racionalização de decisões. (PAIM, 2006) ![]() |
No tópico anterior iniciamos uma conversa sobre planejamento. Vimos que planejar é pensar antes e durante uma ação, que é um cálculo. Então qual é o cálculo que fazemos ao planejar?