Fatores de Risco na Gestação: Riscos Clínicos e Sociais
Você já estudou no Eixo 1, em epidemiologia, as questões relativas aos riscos em saúde. Em relação às gestações, estas são classificadas no enfoque de risco de acordo com os seguintes graus: de alto e de baixo risco. As necessidades do grupo de baixo risco são atendidas em nível primário de assistência e as do grupo de alto risco (representando percentual de 10 a 20%), na atenção secundária e terciária, utilizando-se cuidados mais qualificados e equipes especializadas (BRASIL, 2006).
É importante enfatizar que uma gestação definida como de baixo risco pode se transformar de alto risco de um momento para o outro, como também é possível uma gestação de alto risco, ao receber um acompanhamento adequado, voltar à condição de baixo risco.
Os fatores geradores de risco, de modo geral, podem ser agrupados, conforme o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher (BRASIL, 2006), em quatro categorias, que são:
A caracterização de uma situação de risco não implica necessariamente referência da gestante para acompanhamento em pré-natal de alto risco. O dentista deve encaminhar à Equipe de Saúde da Família a gestante que apresente alguma das situações descritas acima.
Palavra do Professor:
Apesar de estas situações que envolvem fatores clínicos serem relevantes e referenciadas, quando se considerar a situação resolvida e/ou a intervenção já realizada, a gestante deve retornar ao nível primário de atenção à saúde.
Para proceder ao referenciamento, o profissional de saúde deve registrar os dados da consulta no prontuário e na folha de encaminhamento, esclarecendo o motivo do encaminhamento. Da mesma maneira deve agir o profissional da instituição que fizer a contrarreferência. Durante o período em que a gestante se encontrar sendo atendida na referência, a UBS deve continuar responsável pelo seguimento da mesma (BRASIL, 2006).
Agora uma autoavaliação para finalizar o estudo desse tema.