Você deve estar se perguntando: Mas do que se trata este método?
Ele consiste em alguns passos que auxiliam no desenvolvimento de uma boa relação médico-usuário. São eles:
O método clínico centrado na pessoa traz uma nova abordagem que considera o paciente como sujeito. Assim, passa-se de uma postura paternalista, em que o médico sabe o que é bom, para um novo modelo de empoderamento da pessoa e não de um paciente. O termo paciente indica que a pessoa é passiva e, portanto, espera por uma conduta advinda unilateralmente do médico ou do profissional de saúde.
O tempo pode ser um limitante de aplicações desta metodologia. O médico de família deve se valer de longitudinalidade, de repetição dos encontros e, por vezes, priorizar alguma das etapas do método.
Na sua comunidade, qual o principal problema de saúde da população adulta?
Hipertensão arterial sistêmica? Diabetes mellitus? Doenças respiratórias?
Você e sua equipe já conversaram sobre qual a prioridade no território onde atua?
E sobre a possibilidade de articular ações com os profissionais do NASF ou outros setores?
Reflita, discuta, identifique as necessidades regionais e possibilidades de atuação com sua equipe.
Reibnitz Jr., Freitas, Ramos, Tognoli, Amante, Cutolo, Padilha e Miranda