Atenção Integrada às Doenças prevalentes na Infância - AIDPI
O surgimento da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDIP) aconteceu através de várias políticas públicas que tinham como objetivo maior a redução da mortalidade infantil. A iniciativa é motivada especialmente por um movimento do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF).
AIDPI vem da sigla referente à Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância e surge em um momento importante, em que os índices de mortalidade infantil por doenças como diarreia e pneumonia, em especial, eram alarmantes.
Vamos lembrar algumas das recomendações a respeito do foco da AIDPI.
O objetivo da estratégia AIDPI não é estabelecer um diagnóstico específico de uma determinada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e a classificação adequada do quadro e uma triagem rápida quanto à natureza da atenção requerida pela criança: encaminhamento urgente a um hospital, tratamento ambulatorial ou orientação para cuidados e vigilância no domicílio.
Vamos recordar alguns passos da AIDPI:
Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 semana a 2 meses de idade
Classificar a doença
Identificar o tratamento
Tratar a criança
Aconselhar a mãe ou o acompanhante
Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade
Consulta de retorno
Os itens citados têm as seguintes significações:
Avaliar a criança: histórico de saúde e exame físico completo.
Classificar a doença, identificar sua gravidade para direcionar o tratamento nos quadros de conduta.
Identificar o tratamento da criança.
Tratar: proporcionar atendimento no serviço de saúde, incluindo a prescrição de medicamentos e outros tratamentos a serem dispensados no domicílio, bem como as recomendações às mães para realizá-los bem.
Aconselhar a mãe ou o acompanhante: avaliar a forma pela qual a criança está sendo alimentada e proceder às recomendações sobre os alimentos e líquidos que devem ser dados à criança, também instruir quanto ao retorno ao serviço de saúde.
Nesse contexto, a atenção integrada às crianças doentes de 2 meses a 5 anos de idade é apresentada em três quadros intitulados:
Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade.
Tratar a criança.
Aconselhar a mãe ou o acompanhante.
É importante ressaltar que a atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade é um pouco diferente daquela que é dada a crianças de mais idade e é descrita em um quadro intitulado “Avaliar, classificar e tratar a criança de 1 semana a 2 meses de idade”.
Saiba mais:
Aprofunde seus conhecimentos sobre AIDPI consultando o site:
Aspectos da AIDPI, principalmente em função dos agravos de saúde mais prevalentes quando tratamos da criança, devem ser estudados e relembrados constantemente.
Tanto o médico quanto o enfermeiro, em especial ligados à equipe de saúde da família, precisam rever seus conhecimentos acerca da AIDPI a fim de ajudar nos encaminhamentos e nas ações a adotar diante dos agravos comuns na faixa etária pediátrica. Além disso, essa prática auxilia na orientação à família sobre as condutas no domicílio.
Chegamos ao final de mais uma etapa de estudos! Continue a aprofundar seus conhecimentos sobre a enfermagem e os cuidados básicos de saúde da criança.