As alterações bucais consideradas fisiológicas que se apresentam, em maior ou menor grau, durante o processo de envelhecimento e comumente descritas na literatura são:
diminuição do tamanho celular;
perda de elastina submucosa na mucosa oral;
perda de tecido conjuntivo (colágeno);
aumento da fragilidade das fibras colágenas;
diminuição da função das glândulas salivares menores;
diminuição no número e qualidade dos vasos sanguíneos e nervos;
desgaste da superfície dental pela associação dos mecanismos de atrição abrasão-erosão, esmalte dentário menos permeável;
formação excessiva de dentina secundária;
maior espessura na camada de cemento;
diminuição do tamanho da câmara pulpar e dos canais radiculares;
diminuição do tamanho e do volume da polpa dentária;
aumento dos cálculos pulpares;
mineralização distrófica.
As condições bucais prevalentes nos idosos são
perda parcial ou total dos dentes;
cárie (principalmente de raiz ), xerostomia/hipossalivação, lesões de tecidos moles, desgastes dentais;
doenças periodontais;
halitose;
dificuldade de higienização bucal com conseqüente acúmulo de biofilme/placa bacteriana;
necessidade de prótese dentária ou uso de próteses mal adaptadas.
A perda dentária ainda é o principal agravo bucal nos idosos brasileiros. É resultante principalmente da ausência de resposta ao longo da vida às duas patologias bucais mais prevalentes: a doença cárie e a doença periodontal (em suas diversas formas). Por isso, optamos por apresentar, a seguir, um quadro-resumo desses problemas bucais e as possíveis abordagens individuais e coletivas para os serviços de atenção básica
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