Alterações Bucais no Envelhecimento


As alterações bucais consideradas fisiológicas que se apresentam, em maior ou menor grau, durante o processo de envelhecimento e comumente descritas na literatura são:

  1. diminuição do tamanho celular;

  2. perda de elastina submucosa na mucosa oral;

  3. perda de tecido conjuntivo (colágeno);

  4. aumento da fragilidade das fibras colágenas;

  5. diminuição da função das glândulas salivares menores;

  6. diminuição no número e qualidade dos vasos sanguíneos e nervos;

  7. desgaste da superfície dental pela associação dos mecanismos de atrição abrasão-erosão, esmalte dentário menos permeável;

  8. formação excessiva de dentina secundária;

  9. maior espessura na camada de cemento;

  10. diminuição do tamanho da câmara pulpar e dos canais radiculares;

  11. diminuição do tamanho e do volume da polpa dentária;

  12. aumento dos cálculos pulpares;

  13. mineralização distrófica.

As condições bucais prevalentes nos idosos são

  1. perda parcial ou total dos dentes;

  2. cárie (principalmente de raiz ), xerostomia/hipossalivação, lesões de tecidos moles, desgastes dentais;

  3. doenças periodontais;

  4. halitose;

  5. dificuldade de higienização bucal com conseqüente acúmulo de biofilme/placa bacteriana;

  6. necessidade de prótese dentária ou uso de próteses mal adaptadas.

A perda dentária ainda é o principal agravo bucal nos idosos brasileiros. É resultante principalmente da ausência de resposta ao longo da vida às duas patologias bucais mais prevalentes: a doença cárie e a doença periodontal (em suas diversas formas). Por isso, optamos por apresentar, a seguir, um quadro-resumo desses problemas bucais e as possíveis abordagens individuais e coletivas para os serviços de atenção básica 

Agora, para finalizar e auxiliá-lo na fixação do conteúdo, resolva a autoavaliação disponibilizada a seguir:

Créditos
Mello