Manual e fichas para investigação do óbito com causa mal definida

No início dos anos 2000, o Brasil apresentava uma proporção de óbitos com causa básica desconhecida em torno de 14%.

Nesse período, as Regiões Norte e Nordeste apresentavam as mais altas proporções com 24% e 28,4%, respectivamente, estando entre aquelas consideradas prioritárias para o desenvolvimento de ações conjuntas a fim de reduzir esses valores.

Com a ampliação e maior adesão ao “Projeto de redução do percentual de óbitos com a causa mal definida”, as proporções reduziram significativamente, tanto para o país como para essas duas regiões.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil apresentou, no decorrer dos últimos dez anos, uma evolução significativa na redução do percentual de óbitos com causa básica mal definida, sendo que em 2013 esse parâmetro atingiu os mais baixos valores com 5,9% para o país, de 8,9% para a Região Norte e de 7,3% para o Nordeste (FRANÇA et al., 2014).