RENAST

Considerando-se também o estágio à época do desenvolvimento do processo de regionalização do SUS, as diversas características populacionais, diferenças regionais quanto aos riscos presentes nos processos de produção e o respectivo perfil epidemiológico, seriam implantados no período de 2002/2004, 130 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST).

Constantes do ANEXO II entre as atribuições e ações a serem desenvolvidas pelos CRST, definiu-se que:

Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador devem ser compreendidos como polos irradiadores, no âmbito de um determinado território, da cultura especializada subentendida na relação processo de trabalho/processo saúde/doença, assumindo a função de suporte técnico e científico, desse campo do conhecimento.

Suas atividades só fazem sentido se articuladas aos demais serviços da rede do SUS, orientando-os e fornecendo retaguarda nas suas práticas, de forma que os agravos à saúde relacionados ao trabalho possam ser atendidos em todos os níveis de atenção do SUS, de forma integral e hierarquizada.

“Em nenhuma hipótese, os CRST poderão assumir atividades que o caracterizem como porta de entrada do sistema de atenção”.

Este suporte deve ainda se traduzir pela função de supervisão da rede de serviços do SUS, além de concretizar-se em práticas conjuntas de intervenção especializada, incluindo a vigilância e a formação de recursos humanos (BRASIL, 2002).