Veja na página 165 do Protocolo Saúde das Mulheres (2016) um quadro-síntese que traz informações importantes sobre como lidar com problemas na contracepção.
Os métodos comportamentais não devem ser aconselhados para mulheres que apresentam longos períodos de anovulação, ciclos irregulares ou amenorreia, assim como nas adolescentes, nos períodos pós-parto, pós-aborto, durante a amamentação e na perimenopausa; ou seja, nas situações em que as mulheres tenham dificuldade de interpretar seus sinais de fertilidade.
Além disso, é importante ressaltar que a eficácia dos métodos baseados na percepção da fertilidade tem grande variação, mais do que a dos outros métodos anticoncepcionais, pela grande dependência com a maneira que esses métodos são usados.
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Em geral, todos os métodos baseados na percepção da fertilidade são pouco eficazes no uso rotineiro ou habitual, apresentando taxa de gravidez de 20 em 100 mulheres no primeiro ano de uso. Também não protegem contra IST/HIV (BRASIL, 2013). Portanto, é fundamental que os profissionais enfatizem métodos contraceptivos mais eficazes.
É sempre oportuno lembrar que o coito interrompido, apesar de ser muito usado, não deve ser estimulado como método anticoncepcional, porque é grande a possibilidade de falha, considerando que o líquido que sai pouco antes da ejaculação pode conter espermatozoides.
Além disso, às vezes o homem não consegue interromper a relação antes da ejaculação. Adicionalmente, e tão importante quanto, uma relação sexual desprotegida aumenta o risco de IST/HIV.
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Veja na página 165 do Protocolo Saúde das Mulheres (2016) um quadro-síntese que traz informações importantes sobre como lidar com problemas na contracepção.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 300 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). Disponível em: bvsms.saude.gov.br.... Acesso em: 09 out. 2016.