Anticoncepção de emergência

O Ministério da Saúde tem disponibilizado a anticoncepção de emergência desde 2001 na Atenção Básica, por meio da pílula anticoncepcional de emergência - levonorgestrel 0,75 mg - no elenco de métodos anticoncepcionais que adquire e distribui para ser ofertado no SUS (BRASIL, 2013).

A anticoncepção de emergência não precisa de prescrição médica e não há restrição do método para adolescentes, devendo estar disponível nas UBS.

Contudo, há resistência por parte de alguns profissionais de saúde em ofertá-lo, provavelmente, por causa da desinformação e/ou tabus, como o mito de ser abortiva, hipótese que não tem sido confirmada em vários estudos disponíveis.

Além disso, existe o receio de que a utilização da contracepção de emergência possa provocar o abandono ou substituição do uso de outros métodos anticoncepcionais, incluindo o preservativo, principalmente entre adolescentes e jovens (BRASIL, 2013).