Intoxicações exógenas

Asbestose - amianto

Em relação ao controle epidemiológico dos adoecimentos de trabalhadores e consumidores decorrentes do contato com asbesto/amianto da variedade crisotila ou fibras naturais e artificiais, foram listadas algumas medidas investigativas atinentes ao campo da saúde pública pelos profissionais do setor. Clique nos números abaixo e conheça-os.

  • - Investigar sempre o histórico ocupacional detalhado do trabalhador ou do paciente com sintomas respiratórios.

    - Ser específico na investigação ocupacional, perguntando diretamente se o paciente trabalha ou trabalhou com amianto ou asbesto.

    - Avaliar a exposição indireta; familiar ou ambiental, perguntando pelo entorno da residência ou pela ocupação dos familiares.

  • - Encaminhar o paciente para os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), ambulatório de especialidades com serviço de pneumologia ou ao Programa Saúde da Família, e após a confirmação do diagnóstico de câncer o paciente deve ser encaminhado às Unidades ou Centros de Alta Complexidade Oncológicos do SUS.

    - Na confirmação de diagnóstico de patologias ocupacionais como o câncer, o mesotelioma maligno e a asbestose, notificar o SINAN (INCA, 2017).

Segundo parecer do Ministério da Saúde, o amianto é uma substância de comprovado potencial cancerígeno em quaisquer de suas formas ou em qualquer estágio de produção, transformação e uso. A crisotila está relacionada a diversas formas de doenças pulmonares, não havendo limite seguro de exposição para o risco carcinogênico de acordo com o critério 203 publicado pelo IPCS (MEDINA, 2007, p. 3).