Contraindicações para a amamentação

Clique nos botões abaixo e veja em quais situações o aleitamento materno não é contraindicado.

Recomenda-se que as mães não tratadas ou ainda bacilíferas amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo com a criança, por causa da transmissão potencial por meio das gotículas do trato respiratório. Nesse caso, o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10 mg/kg/dia por três meses. Após esse período deve-se fazer teste tuberculínico (PPD): se reator, a doença deve ser pesquisada, especialmente em relação ao acometimento pulmonar; se a criança tiver contraído a doença, a terapêutica deve ser reavaliada; em caso contrário, deve-se manter isoniazida por mais três meses; e, se o teste tuberculínico for não reator, pode-se suspender a medicação, e a criança deve receber a vacina BCG.

Por se tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança com a mãe sem tratamento, e considerando que a primeira dose de rifampicina é suficiente para que a mãe não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e iniciar tratamento da mãe.

A vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento praticamente eliminam qualquer risco teórico de transmissão da doença via leite materno.

A prevenção de fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante, uma vez que não se sabe se o contato da criança com sangue materno favorece a transmissão da doença.

Não há contraindicação da amamentação em mães que contraem dengue, pois existe no leite materno um fator antidengue que protege a criança.

Acredita-se que os benefícios do leite materno para a criança superem os possíveis malefícios da exposição à nicotina via leite materno. Por isso, o cigarro não é uma contraindicação à amamentação.

Conheça os principais problemas com a amamentação, assim como a sua abordagem adequada. Leia no Caderno de Atenção Básica nº 23, o tópico “prevenção e manejo dos principais problemas relacionados à amamentação”, na página 53, e o item “como manejar o aleitamento materno em situações especiais”, na página 69. Acesse o caderno clicando aqui.