Cultura, saúde e sociedade

Aos profissionais de saúde interessa, sobretudo, respeitar valores, comportamentos e compreender os aspectos culturais que caracterizam seu território de trabalho. Clique nos botões abaixo:

Na Atenção Básica, essas questões são mais evidentes e a compreensão dos valores culturais presentes nas famílias e na comunidade em geral é fundamental para nortear parte das ações de saúde, mediar conflitos terapêuticos e potencializar ferramentas sociais.

As identidades sociais e pessoais, os rituais, as cerimônias, as práticas populares e os papéis nas comunidades devem ser identificados, compreendidos e respeitados.

A doença é uma experiência que não se limita apenas à alteração biológica, porém esta propicia particularidades para uma construção cultural, em um processo concomitante. Clique nas numerações para continuar a leitura.

  • Por exemplo, uma determinada pneumonia bacteriana pode ser causada pelo mesmo agente infeccioso em todo o mundo, com alterações fisiopatológicas equivalentes em diversos indivíduos.

  • No entanto, a forma de tratamento, o sistema de saúde disponível e, sobretudo, a percepção que a pessoa acometida terá sobre a sua doença variarão enormemente entre eles (OLIVEIRA, 2002).

  • Portanto, a cultura oferece instrumentos para atuação de qualquer profissional da saúde, bem como os usuários dos serviços apresentam comportamentos e pensamentos singulares quanto à experiência da doença, além de noções particulares sobre saúde e terapêutica.

  • Tais conjunturas não advêm das diferenças biológicas, mas sim das diferenças socioculturais, uma vez que a cultura determina essas singularidades. Igualmente, sustenta-se que as questões inerentes à saúde e à doença devem ser pensadas a partir de contextos socioculturais específicos.