Febre

A febre é definida como temperatura axilar acima de 37,2ºC e é um sinal de alerta. Essa entidade clínica é um dos principais motivos da ida de crianças ao médico. Febre não é doença em si, por isso atenção: profissionais e familiares devem entender que baixar a temperatura não significa a cura da doença.

A temperatura deve ser controlada com antitérmicos quando causar desconforto no paciente ou se chegar a 39ºC. Não é necessário normalizá-la, mas deixá-la em níveis que não altere o humor da criança.

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Toda criança febril deve ficar em observação atenta até que haja normalização da temperatura. Devem-se ofertar líquidos em abundância e alimentá-la regularmente. O ambiente deve ser ventilado e as roupas, leves. A criança deve estar à vontade no ambiente. Banhos com água morna podem ajudar a diminuir a temperatura discretamente, por um curto tempo.

Febre maior que 39,5º (risco de convulsão), com calafrios, apatia que não melhora com a elevação da temperatura e sonolência exagerada alternada com irritabilidade. Febre persistente por 3 dias ou mais deve ser investigada. Os pais devem estar atentos a isso. Palidez, cianose peribucal e calafrios significam bacteremia.

Os exames complementares solicitados são hemograma, VHS, proteína C reativa; em crianças com menos de 2 anos, urina tipo I e urocultura (em crianças maiores, apenas se houverem queixas específicas). Se a febre estiver acompanhada de calafrios, solicita-se hemocultura. Veja os antitérmicos mais utilizados.