A Vigilância em Saúde da gestante com sífilis congênita, HIV positiva e criança exposta a HIV e outras ISTs

Testes de gravidez, sífilis, HIV, hepatites nas consultas do pré-natal

No Brasil, de acordo com dados de estudos sentinelas, a infecção por HIV tem prevalência de 0,61% na população entre 15 e 49 anos de idade, e em mulheres, de 0,41%. A transmissão vertical (da mãe para o filho) pode ocorrer em qualquer momento da gestação, do parto e do pós-parto, através do aleitamento materno (BRASIL, 2012). Clique nos números abaixo e continue a leitura sobre os casos de transmissão do HIV.

Há evidências de que a maioria dos casos de transmissão vertical do HIV (cerca de 65%) ocorre tardiamente na gestação e, principalmente, durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito, sendo estes momentos importantes para a profilaxia da transmissão vertical do HIV.

Os 35% restantes ocorrem mediante transmissão intraútero, principalmente nas últimas semanas de gestação. O aleitamento materno representa risco adicional de transmissão (de 7% a 22%), que se renova a cada exposição da criança ao seio materno (mamada) (BRASIL, 2012).

As taxas de transmissão vertical do HIV, sem qualquer intervenção durante a gestação, situam-se entre 25% e 30%. Deste percentual, 25% referem-se à transmissão intraútero e 75% à transmissão intraparto (BRASIL, 2012).

Segundo o Ministério da Saúde, observou-se uma tendência de 42,7% de queda na taxa de detecção de casos de Aids em menores de 5 anos de idade, indicador utilizado no Brasil para monitorar a transmissão vertical do HIV (BRASIL, 2016).