A Vigilância em Saúde da gestante com sífilis congênita, HIV positiva e criança exposta a HIV e outras ISTs

A busca ativa e rastreamento nas equipes de ESF

Embora na última década tenham-se observado no Brasil inúmeros avanços na organização da Atenção Básica e a descentralização das ações de Vigilância em Saúde, ainda persistem vários problemas referentes à gestão e organização dos serviços de saúde que dificultam a efetiva integração da Atenção Básica e a Vigilância em Saúde, comprometendo a integralidade do cuidado (BRASIL, 2007). Clique nas imagens abaixo para saber mais:

Para qualificar a atenção à saúde a partir do princípio da integralidade, é fundamental que os processos de trabalho sejam organizados com vistas ao enfrentamento dos principais problemas de saúde-doença da comunidade, em que as ações de vigilância em saúde devem estar incorporadas no cotidiano das equipes de Atenção Básica/Saúde da Família.

Mesmo com os avanços na Atenção Básica nos últimos anos, muitas unidades de saúde têm restrita capacidade resolutiva e trabalham com agendamento de consultas, destinando pouco ou nenhum espaço para atendimento à demanda espontânea, não reconhecendo a IST sintomática como uma emergência.

Isso restringe a acessibilidade aos serviços, levando os homens portadores de ISTs, principalmente a síndrome do corrimento uretral masculino, continuar procurando prontos-socorros, farmácias, curandeiros ou automedicação. As mulheres, frequentemente assintomáticas, não são rastreadas ou orientadas no seu atendimento ginecológico (BRASIL, 2005).