BRASIL. Secretaria-Executiva. HumanizaSUS: equipe de referência e apoio matricial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 16 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 20 abr. 2013.
E como isso fica na minha prática de trabalho? Veja o exemplo abaixo:
Um centro de referência em oncologia pode desenvolver formas de contato com as equipes de básica ou secundária, que implique em participar de reuniões das equipes para discutir projetos terapêuticos de pacientes tratados conjuntamente.
Pode, também, fazer seminários para que a equipe incorpore conhecimentos (como tratar determinados aspectos da quimioterapia, por exemplo), realizar atendimentos conjuntos, disponibilizar contatos para situações emergenciais etc.
Sem esquecer que o próprio serviço de referência pode trabalhar internamente com equipes de referência e apoio matricial.
Tudo isso ajuda a superar a velha ideia de encaminhamento (e de referência e contrarreferência), torna possível o vínculo terapêutico (BRASIL, 2004).
Podemos entender, então, que a figura do apoiador matricial na AB deve ser um profissional especializado em uma área do conhecimento, a qual permita:
Dar apoio ao usuário
Intermediar falas dos profissionais da UBS até o gestor
Dar suporte às atividades de referência e contrarreferência
O perfil desse profissional será aquele que tem como ofício prestar auxílio à sua equipe de referência.
Referências
BRASIL. Secretaria-Executiva. HumanizaSUS: equipe de referência e apoio matricial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 16 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 20 abr. 2013.