Reconhecer o impacto do Plano de Saúde como instrumento de gestão, identificando a cogestão como estratégia de reorganização da gestão em saúde e descrevendo as etapas fundamentais para a elaboração do Plano de Saúde.
Afinal, o que caracteriza um bom indicador de saúde? Existem características que qualquer indicador deve apresentar e sempre devem ser consideradas como critérios de escolha, independente da fase do ciclo de gestão. Clique nas abas e veja algumas dessas características essenciais aos indicadores.
Capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se deseja medir e modificar.
Origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação.
Fácil obtenção, construção, manutenção, comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou externo (BRASIL, 2010; RIPSA, 2008).
É possível, ainda, classificar os indicadores de saúde de acordo com o que se deseja verificar. Clique nos itens abaixo e veja alguns exemplos.
Morbidade
Ex.: taxa de doenças infecciosas.
Mortalidade
Ex.: taxa de mortalidade infantil.
Bem-estar, qualidade de vida, ambiente
Ex.: taxa de cobertura de abastecimento de água (BRASIL, 2012; CAMPOS; FARIA; SANTOS, 2010).
Estrutura: existência de recursos físicos (instalações), humanos (pessoal) e organizacionais (comitês, protocolos assistenciais etc.) adequados.
Processos: indicam o que é realmente oferecido durante o cuidado - processos de trabalho nas áreas de gestão, serviços de apoio e serviços assistenciais: organização e documentação, protocolos, normas e rotinas.
Resultados: refletem o quanto o usuário teve sua queixa ou problema resolvido - impacto da assistência prestada na situação de saúde, conhecimento e comportamento do paciente (ANVISA, 2007).
Exs.: Proporção da população com acesso a rede de abastecimento de água; proporção da população com acesso a rede de esgoto; proporção da população com acesso a serviços de coleta de resíduos sólidos; proporção da população exposta a contaminantes ambientais (mercúrio, chumbo) (BRASIL, 2011).
Objetivo da unidade
Reconhecer o impacto do Plano de Saúde como instrumento de gestão, identificando a cogestão como estratégia de reorganização da gestão em saúde e descrevendo as etapas fundamentais para a elaboração do Plano de Saúde.
Referências
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Indicadores de programas: guia metodológico. Brasília: MP, 2010. 128p. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/... Acesso em: 11 jul. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde ambiental: guia básico para construção de indicadores. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 124 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/... Acesso em: 12 jul. 2016.
CAMPOS, F.C.C.; FARIA, H.P.; SANTOS, M.A. Planejamento e avaliação das ações em saúde. 2. ed. Belo Horizonte: Nescon, UFMG, Coopmed, 2010. 114p. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/... Acesso em: 12 jul. 2016.
RIPSA. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. 349p. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/... Acesso em: 11 jul. 2016.
ANVISA. Ministério da Saúde. PNASS - Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde: resultado do processo avaliativo 2004-2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 84f. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/... Acesso em: 12 jul. 2016.