Avaliação dos contatos

Apesar da importância dos contactantes na cadeia epidemiológica da hanseníase como sendo “grupo de risco” em adquirir a doença, as atividades voltadas ao controle têm sido pouco valorizadas pelos serviços e profissionais de saúde e até mesmo pelos pesquisadores da área. Clique nos números abaixo para saber como Duncan (2013) propôs a vigilância de contatos:

Realização de exame dermatoneurológico de todos os contatos intradomiciliares dos casos novos detectados.

Orientações sobre transmissão, período de incubação, sinais e sintomas da hanseníase.

Aplicação de vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) nos contatos intradomiciliares, conforme as seguintes orientações:

  • Se o contato não tem cicatriz vacinal, deverá fazer uma dose.

  • Havendo uma cicatriz, deverá receber outra dose.

  • Se já tiver duas cicatrizes, não deverá receber outra dose.

Orientação para retorno ao serviço, quando necessário.

Assim, todo caso suspeito deve ser examinado e, uma vez confirmado o diagnóstico, deve-se proceder a investigação epidemiológica e a adoção das medidas de controle.