Antecedentes internacionais sobre segurança no trânsito

Relatório Mundial sobre Prevenção de Lesões Causadas pelo Trânsito

O novo paradigma, tal como praticado em países como Suécia, Canadá e Austrália, baseia-se na premissa de que:

“Se as pessoas erram, as vias e os veículos devem estar seguros para minimizar esses erros.”

Além disso, esse paradigma, também batizado como “Visão Zero”, recebeu esse nome, pois não admite nenhum óbito no trânsito, muito menos que seja tratado como acidente. Clique nos números para saber mais:

O termo “acidente”, por si só, dá a impressão de inevitabilidade e imprevisibilidade, ou seja, um evento sobre o qual não se tem controle. Além disso, os “acidentes” com veículos motorizados são vistos como eventos aleatórios, que acontecem com os outros e que são um resultado inevitável do transporte nas vias públicas.

Ao contrário disso, os acidentes de trânsito são eventos passíveis de análise e ação corretiva. Na década de 1960 e no início da de 1970, muitos países altamente motorizados começaram a alcançar significativas reduções no número de mortes por meio de abordagens científicas orientadas à obtenção de resultados (WHO, 2004).

Essa resposta foi estimulada por campanhas propostas por ativistas como Ralph Nader, nos Estados Unidos da América, e que ganharam fundamentação teórica com cientistas, como William Haddon Jr (WHO, 2004).

Na situação de Gustavo, Patrícia e dona Vitória, o que poderia ser controlado de modo a evitar o acidente ou pelo menos minimizar seus impactos?