Organização e funcionamento da sala de vacina

Inutilização dos imunobiológicos e destinação dos resíduos da sala de vacina

Na caixa coletora de material perfurocortante são acondicionados seringas e agulhas descartáveis usadas, os frascos usados de vacinas bacterianas e virais e os de soros, os frascos de produtos que sofreram alteração de temperatura e que tiveram autorização para o descarte, os frascos de produtos com prazo de validade vencido, e as ampolas quebradas. Clique nos números abaixo para conhecer mais recomendações:

  • Usar caixa coletora até que seu conteúdo corresponda a dois terços (2/3) da capacidade da caixa, independentemente do número de dias de trabalho. Após, lacrar e acondicionar em saco branco leitoso (BAHIA, 2011; BRASIL, 2013, 2014a, 2014b).

  • Devem passar por tratamento antes do descarte, os frascos que sofreram alteração de temperatura (com autorização para o descarte) e os frascos de produtos com prazo de validade vencido, das seguintes vacinas: BCG, poliomielite 1, 2, 3 (atenuada), rotavírus G1P1[8] (atenuada), febre amarela (atenuada), tríplice viral e varicela (atenuada).

  • O ideal os frascos a serem descartados a um centro de material esterilizado (CME) na própria unidade ou em outro serviço, para serem autoclavados e desprezados com o lixo hospitalar. Para proceder ao tratamento, colocá-los fechados na autoclave, durante 15 minutos, em uma temperatura entre 121°C e 127°C. Na falta da autoclave os frascos devem ser colocados em estufa, por duas horas, a 170°C.

    O tratamento não precisa ser feito para os produtos compostos por bactérias mortas ou por vírus inativados ou os produzidos por engenharia genética (exemplo: vacinas DTP, poliomielite inativada, pneumococo, hepatite A, hepatite B e HPV).