As perdas proteicas diárias variam de 5 a 15g e a albumina contribui com 50% a 80% da perda (YOUNG et al, 1987). As crianças têm uma perda maior por quilograma de peso do que os adultos (LINDHOLM; BERGSTROM, 1988).
Proteína
Além da ingestão alimentar deficiente, o aumento do catabolismo proteico contribui para o déficit nutricional devido às perdas de nutrientes no dialisato.
A recomendação de ingestão proteica na DP é de 1,2 a 1,3g/kg/dia, sendo que pelo menos 50% dessa quantidade deve conter um alto valor biológico, ou seja, proteínas que contenham todos os aminoácidos essenciais (NATIONAL KIDNEY FOUNDATION, 2000).
Em caso de peritonite, é recomendado um adicional de proteínas devido ao aumento da permeabilidade da membrana peritoneal, que eleva as perdas e o catabolismo proteico (WANG et al., 2003).
Em um programa de DP as perdas proteicas são grandes, e podem variar até 10 vezes entre pacientes.
Observação
As perdas proteicas diárias variam de 5 a 15g e a albumina contribui com 50% a 80% da perda (YOUNG et al, 1987). As crianças têm uma perda maior por quilograma de peso do que os adultos (LINDHOLM; BERGSTROM, 1988).
Referências
NATIONAL KIDNEY FOUNDATION. Clinical practice for nutrition in chronic renal failure. American Journal of Kidney Diseases, New York, v. 35, n. 6, supl. 2, p.1-140, 2000.
WANG, A.Y. et al. Important factors other than dialysis adequacy associated with inadequate dietary protein and energy intakes in patients receiving maintenance peritoneal dialysis. Am J Clin Nutr, v.77, n. 4, p. 834-841, 2003.
YOUNG, G. A.; BROWNJOHN, A.M.; PARSONS, F. M. Protein losses in patients receinving continuous ambulatory peritoneal dialysis. Nephron, v. 45, n. 3, p.196-201, 1987.
LINDHOLM, B.; BERGSTROM, J. Protein and amino acid metabolism in patients undergoing continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD). Clin Nephrol, v. 30, supl. 1, p. 59-63, 1988.