Monitoramento, controle e avaliação em saúde
Avaliar é estabelecer, com base em análises objetivas, o confronto entre a situação ideal e a real; acompanhar o possível afastamento dos objetivos e metas de modo a permitir ações rápidas e contínuas de ajustes e correção de rumos, com economia de recursos e tempo (Garcia, 2001 apud CARVALHO et al., 2012).
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O fomento da “cultura avaliativa” requer qualificação da capacidade técnica nos diversos níveis do sistema de saúde, viabilizando uma efetiva associação das ações de monitoramento e avaliação como subsidiárias ou intrínsecas ao planejamento e à gestão, dando suporte à formulação de políticas e ao processo decisório e de formação dos sujeitos envolvidos (FELISBERTO, 2006).
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De acordo com Takeda; Yves (2006), avaliar é uma responsabilidade e, como tal, as organizações não podem deixar de exercê-la. Institucionalizar a avaliação significa incorporá-la ao sistema, permitindo o monitoramento da capacidade dos serviços de responder às necessidades em saúde.
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Nesse sentido, a institucionalização de mecanismos efetivos e pactuados de monitoramento e avaliação e da gestão do SUS devem ser implantados em todas as unidades federadas, estabelecendo-se a responsabilização dos estados e municípios e do gestor federal no âmbito do SUS, visando ao fortalecimento da capacidade de gestão pública da saúde (CARVALHO et al., 2012).
Quais as vantagens de efetuar-se o monitoramento e avaliação de um serviço de saúde? O que você acha que pode ocorrer com um serviço de saúde em que não há um controle adequado das ações desenvolvidas, tanto do ponto de vista econômico-financeiro quanto do assistencial?