Intervenções em pacientes diabéticos

Cerca de 20% a 30% dos pacientes portadores de diabetes mellitus evoluem com nefropatia. No diabetes tipo 2, uma fração menor desenvolve doença renal crônica terminal, entretanto devido à maior prevalência em relação ao diabetes tipo 1, esses pacientes constituem 50% do grupo de diabéticos em diálise. Clique nos botões para continuar a leitura.

Esta doença tem-se tornado a principal causa de insuficiência renal crônica terminal nos Estados Unidos e Europa e a segunda causa no Brasil.

Entretanto, a instituição de medidas rígidas, como controle da glicemia, da pressão arterial, dos lipídeos, somado a um estilo de vida adequado sem fumo ou álcool e à prática de atividade física regular, poderá modificar de modo favorável a evolução natural da nefropatia diabética (NATIONAL KIDNEY FOUNDATION, 2013).

Podem ser reconhecidas três fases clínicas da nefropatia diabética (clique nos números):

  • Nefropatia incipiente: caracterizada pela presença de albumina na urina de 24 horas entre 30 e 200 mg;

  • Nefropatia clínica com proteinúria (inclusive chegando a nível nefrótico);

  • Insuficiência renal.