Anomalias congênitas do rim e trato urinário

Em pacientes com anomalias do trato urinário a realização de exames de imagem confiáveis é fundamental para o diagnóstico definitivo. Clique nos balões abaixo:

Inicialmente o exame ultrassonográfico do trato urinário, que revela a situação do parênquima renal, locais onde há dilatação e há provável obstrução são determinantes para o seguimento do caso.

Posteriormente, e não raramente, a uretrocistografia miccional (exame no qual é inserido contraste iodado através da uretra, permitindo a visualização do aparelho urinário por meio de exame radiológico) é de grande valor, apesar da inconveniência técnica de sua realização.

Através deste exame pode-se diagnosticar a válvula de uretra posterior, o refluxo vesico-ureteral (refluxo anormal de urina da bexiga para os ureteres), anormalidades da bexiga, entre outras anormalidades, cada uma com um tipo de conduta adequada. Estas são situações em que a intervenção médica pode, sim, evitar a evolução para DRCT.

Tais pacientes são, entretanto, susceptíveis à possibilidade de infecção do trato urinário (ITU), já que a estase urinária (parada do fluxo urinário) e os mecanismos que desencadeia, tornam o trato urinário propenso à proliferação bacteriana.

Portanto, profilaticamente esta deve ser monitorada através dos exames de urina e cultura dela e, por vezes, profilaxia antibiótica deve ser instituída. Importante lembrar a recomendação da Associação Americana de Pediatria em relação ao método mais adequado para coleta da urina.