Descompensação cardíaca

A insuficiência cardíaca é classificada em sistólica e diastólica e a abordagem terapêutica depende da causa, assim como de tratar-se de descompensação aguda ou crônica. Clique nos botões abaixo e compreenda aspectos sobre essas condições clínicas.

Insuficiência cardíaca aguda

Causa

Tratamento

Função Renal

Insuficiência cardíaca crônica

Tratamento

Efeitos adversos

Disfunção diastólica

Na ausência de causas óbvias (como síndrome coronariana aguda ou anormalidades valvares), a insuficiência cardíaca aguda descompensada frequentemente resulta de um desequilíbrio nos sistemas neuro-humorais que regulam as funções cardíaca e renal.

Após a estabilização inicial, procura-se utilizar tratamento com atuação específica nesses mecanismos, tendo como base a administração de vasodilatadores e diuréticos, buscando melhorar o estado hemodinâmico global.

O tratamento com o fim de reduzir a congestão pode, entretanto, associar-se a piora da função renal, mas já se demonstrou que melhora a sobrevida (TAAL; BRENNER; RECTOR, 2013).

Na insuficiência cardíaca crônica, diuréticos devem ser usados, mas é preciso fazê-lo sempre com cautela.

Como o coração doente tem capacidade diminuída de regular sua contratilidade em resposta a alterações no retorno venoso, se a diureticoterapia for realizada de forma muito abrupta ou intensa, os pacientes podem apresentar redução no volume sanguíneo efetivo (que se traduz por hipotensão ortostática, fraqueza, fadiga, redução da capacidade de fazer exercícios e insuficiência renal aguda pré-renal).

Os efeitos adversos são particularmente observados em pacientes com disfunção diastólica, na qual se pode ter insuficiência cardíaca sintomática com fração de ejeção preservada (TAAL; BRENNER; RECTOR, 2013).