Diabetes mellitus (DM)

Não há informações epidemiológicas detalhadas e consistentes que permitam mapear a ocorrência de diabetes mellitus (DM) em indígenas no Brasil. Clique nos botões abaixo e leia mais.

Contudo, os poucos relatos e estudos de caso disponíveis na literatura sugerem fortemente tratar-se de problema emergente e de gravidade nessas populações (COIMBRA Jr; SANTOS; ESCOBAR, 2005).

A primeira referência à DM em grupos indígenas no Brasil é dos anos 1970, entre os índios caripunas e palikures, no Amapá. Esse estudo realizou 192 glicemias de jejum em participantes acima de 12 anos; dois indivíduos apresentaram nível acima de 200 mg/dL e sintomatologia clássica de DM (VIEIRA FILHO, 1977).

Um estudo realizado na comunidade Ianomâmi com 72 indígenas, com idade acima de 18 anos, encontrou apenas uma glicemia capilar pós-prandial maior do que 200 mg/dL (BLOCH; COUTINHO; LOBO, 1993).

Alguns estudos relataram o aumento da prevalência de DM tipo 2, obesidade e doença cardiovascular em vários grupos indígenas (VIEIRA FILHO, 1996; ROCHA et al., 2011).