Na UBS os pacientes que apresentam maior risco para DRC são hipertensos e diabéticos, principalmente os que são portadores das duas doenças, pacientes idosos e usuários crônicos de anti-inflamatórios. Tendo isso como exemplo para a criação de um banco de dados a partir de registros, acompanhe abaixo, clicando nos balões, o que os profissionais orientam:
Sabendo-se disso, nesse nível de atenção, esses dados deveriam ser criteriosamente levantados e poderiam ser transformados em indicadores para controle de pacientes com essas características, acompanhados em determinada UBS. A mesma regra serve para os que necessitarem ser encaminhados a serviços de maior complexidade para TRS.
A lógica será: se já sabemos que esses pacientes possuem maior risco, precisamos saber: quantos são; quais medicamentos usam; quais hábitos de vida nocivos apresentam; quantos não cumprem com a rotina de consultas regulares; quantos abandonam o tratamento. Quanto mais a equipe identifica, quantifica, registra e controla esses dados, maior será a possibilidade de ter qualidade na atenção prestada. De maneira mais simples, podemos perguntar o que não queremos que ocorra com esses pacientes para que não venham apresentar doença renal crônica.
Poderíamos dizer: não queremos que faltem às consultas de rotina, não queremos que faltem às reuniões grupais, não queremos que sejam internados por complicações por diabetes ou hipertensão, não queremos que abandonem a UBS. Sendo assim, sabendo que essas possibilidades existem, precisamos registrar quando ocorrem e quantificar e buscar ações que reduzam as suas ocorrências.