Impacto do PS nas esferas da gestão

Podem ser fomentados outros mecanismos que permitam sistematizar a gestão desses coletivos por meio de colegiados, grupos de trabalho, mesas de negociação permanente, pactos internos de gestão, câmaras de apoio institucional, e gerência com agenda aberta aos usuários. Continue a leitura clicando nas setas.

  • A legitimação efetiva de um processo de planejamento e do seu produto, ou seja, do plano, está diretamente relacionada à importância que é atribuída aos atores envolvidos e ao manejo que é dado aos problemas levantados. Problemas precisam ser identificados, explicados, priorizados, e as intervenções devem ser propostas de imediato (BAHIA, 2009).

  • A elaboração do Plano de Saúde somente para o cumprimento de normas que possibilitam a captação de recursos, quase como um ritual inconsciente, precisa ser abolida a partir da compreensão da potência do planejamento.

  • O gestor que não compreende o PS como referencial para subsidiar a operacionalização das ações e serviços no âmbito da gestão ou aquele que compreende, mas não promove o clima e método adequados para sua elaboração, distancia-se do alcance dos objetivos de uma gestão resolutiva.

  • Além da inclusão dos atores envolvidos na situação, o gestor deve preocupar-se com a proposição de objetivos e metas realísticas, factíveis, porque se forem inalcançáveis, podem desmotivar a equipe e comprometer o planejamento. Objetivos e metas muito conservadoras não incitam a superação.

Um planejamento realista, participativo e coerente com as necessidades de saúde da população deve ser a imagem ou objetivo ao se pensar em ações de saúde, sob o risco de comprometer os compromissos assumidos pela gestão.