Uma boa explicação dos problemas leva à identificação dos chamados nós críticos - pontos ou aspectos que, quando modificados, por si só promovem a alteração de outros ou de uma série de pontos na rede, potencializando a resolução do problema.
Passo 5 - Priorização dos problemas
Uma vez identificados e explicados os problemas, é necessário agora priorizar. E priorizar significa decidir quais problemas serão enfrentados primeiro, e não que os demais serão descartados (TEIXEIRA; VILASBÔAS; DE JESUS, 2008). Por que priorizar? Veja clicando nos números abaixo:
Na perspectiva do planejamento estratégico, são recomendados os critérios abaixo relacionados para a priorização de problemas (MATUS, 1993). Clique nos botões e acesse o conteúdo.
Número de pessoas e frequência com que o problema atinge uma determinada área ou população. Quanto mais pessoas são atingidas e maior a frequência do problema, maior a magnitude.
Representa o grau de interesse que as pessoas da comunidade têm de solucionar o problema. Quanto mais gente se interessa, maior a transcendência.
Grau de fragilidade que o problema tem quando se desenvolvem intervenções sobre ele. Quanto mais facilmente um problema é resolvido, maior sua vulnerabilidade.
Está relacionada ao prazo para enfrentar o problema. Quanto mais graves as consequências de um problema, maior a urgência em resolvê-lo.
Refere-se à disponibilidade de recursos humanos, materiais, físicos, financeiros e políticos para enfrentar o problema. Quanto mais disponíveis os recursos, mais factível o problema é.
Observação
Uma boa explicação dos problemas leva à identificação dos chamados nós críticos - pontos ou aspectos que, quando modificados, por si só promovem a alteração de outros ou de uma série de pontos na rede, potencializando a resolução do problema.
Referências
MATUS, C. Política, planejamento e governo. Brasília: IPEA, 1993.
TEIXEIRA, C. F.; VILASBÔAS, A. L. Q.; JESUS, W. L. A. Proposta metodológica para o planejamento em saúde no Sistema Único de Saúde. In: TEIXEIRA, C. F. (Org.). Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 51-75. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br. Acesso em: 4 ago. 2015.