No âmbito do planejamento em saúde, um problema não pode ser apenas um mal-estar. O problema deve suscitar a ação. O problema é uma realidade insatisfatória superável que permite intercâmbio com outra realidade.
Consiste no processo de identificação, explicação e priorização de problemas em uma determinada realidade. Por que esse passo é importante no PS? Ora, as ações de saúde serão definidas tomando por base os problemas do território, no sentido de enfrentá-los. Logo, não é coerente definir ações antes de analisar o contexto e priorizar os problemas.
Dessa maneira, o objetivo da análise situacional é permitir a identificação dos problemas e orientar a definição das medidas a serem adotadas (MATUS, 1993).
A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de saúde da população. Clique nos números e veja o que deve ser considerado.
Análise situacional, contemplando temas contidos no mapa da saúde.
Definição de diretrizes, objetivos, metas e indicadores.
Processo de monitoramento e avaliação (BRASIL, 2015).
Para os Planos Estaduais de Saúde, deve-se ainda apresentar proposta de alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos aos municípios, pactuada pelos gestores estaduais e municipais na CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde.
Mas o que é um problema?
No âmbito do planejamento em saúde, um problema não pode ser apenas um mal-estar. O problema deve suscitar a ação. O problema é uma realidade insatisfatória superável que permite intercâmbio com outra realidade.
Referências
MATUS, C. Política, planejamento e governo. Brasília: IPEA, 1993.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS. Brasília: CONASS, 2015. 133 p. Disponível em: http://www.conass.org.br/... Acesso em: 4 ago. 2015.