Para aprofundar-se mais nos conceitos de cogestão, sugerimos a leitura do artigo “O conceito de cogestão em saúde: reflexões sobre a produção de democracia institucional”, de Francini Lube Guizardi e Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti
Podem ser fomentados outros mecanismos que permitam sistematizar a gestão desses coletivos por meio de colegiados, grupos de trabalho, mesas de negociação permanente, pactos internos de gestão, câmaras de apoio institucional, e gerência com agenda aberta aos usuários. Continue a leitura clicando nas setas.
A legitimação efetiva de um processo de planejamento e do seu produto, ou seja, do plano, está diretamente relacionada à importância que é atribuída aos atores envolvidos e ao manejo que é dado aos problemas levantados. Problemas precisam ser identificados, explicados, priorizados, e as intervenções devem ser propostas de imediato (BAHIA, 2009).
A elaboração do Plano de Saúde somente para o cumprimento de normas que possibilitam a captação de recursos, quase como um ritual inconsciente, precisa ser abolida a partir da compreensão da potência do planejamento.
O gestor que não compreende o PS como referencial para subsidiar a operacionalização das ações e serviços no âmbito da gestão ou aquele que compreende, mas não promove o clima e método adequados para sua elaboração, distancia-se do alcance dos objetivos de uma gestão resolutiva.
Além da inclusão dos atores envolvidos na situação, o gestor deve preocupar-se com a proposição de objetivos e metas realísticas, factíveis, porque se forem inalcançáveis, podem desmotivar a equipe e comprometer o planejamento. Objetivos e metas muito conservadoras não incitam a superação.
Um planejamento realista, participativo e coerente com as necessidades de saúde da população deve ser a imagem ou objetivo ao se pensar em ações de saúde, sob o risco de comprometer os compromissos assumidos pela gestão.
Saiba mais
Para aprofundar-se mais nos conceitos de cogestão, sugerimos a leitura do artigo “O conceito de cogestão em saúde: reflexões sobre a produção de democracia institucional”, de Francini Lube Guizardi e Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti
Referências
BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado. Manual prático de apoio a elaboração de Planos Municipais de Saúde. Salvador, BA: SESAB, 2009. 44 p. Disponível em: http://www2.saude.ba.gov.br/... Acesso em: 4 ago. 2015.