Na Unidade Básica de Saúde (UBS), assim como na Estratégia Saúde da Família (ESF), o acolhimento é a “porta” de acesso, o primeiro contato do(a) usuário(a) com o serviço de saúde.
Deve ser compreendido como uma estratégia de escuta qualificada, que permite identificar necessidades, riscos e vulnerabilidades do(a) usuário(a), realizando um encaminhamento adequado diante das necessidades apresentadas pelo(a) usuário(a) (MOTA, 2009).
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Portanto, no caso de Rita, o exercício do acolhimento adequado seria fundamental, visto que contribuiria para que ela, ao buscar a atenção à sua saúde, fosse direcionada ao atendimento apropriado a partir da avaliação do seu agravo, favorecendo a condução de seu caso.
Desta forma a avaliação inicial de Rita poderia se basear no fluxograma que busca representar um padrão de fluxo dos(as) usuários(as) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), partindo do pressuposto de que a recepção é o primeiro contato com o(a) usuário(a).
Ainda segundo o fluxograma, caso haja situações imprevistas cuja avaliação e definição de oferta precisa de cuidado que não seja possível na recepção, deve haver um espaço adequado para escuta, análise, definição de oferta de cuidado com base na necessidade de saúde e, em alguns casos, intervenções.
Em boa parte dos serviços, esse espaço é uma sala de acolhimento (lugar especificamente tomado com essa função, mas que deve ser visto como um dos ambientes para esse momento, sem exclusividade, pois há – ou pode haver – acolhimento antes e depois, com ou sem uma sala específica).
Na página a seguir será apresentado o padrão de fluxo dos(as) usuários(as) nas UBS.