Verrugas anogenitais

Epidemiologia e transmissão do HPV

A infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV está associada ao maior risco de desenvolver lesão intraepitelial escamosa (neoplasia intraepitelial do colo uterino – NIC).

O vírus está envolvido em 100% dos casos de câncer cervical e em menor porcentagem em outros tipos como câncer de ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe, laringe e boca (BRASIL, 2015).

O tempo médio entre a infecção e o desenvolvimento de câncer do colo do útero é de aproximadamente 20 anos, de acordo com o tipo, a carga e a capacidade de persistência viral, além do estado imunológico do hospedeiro (BRASIL, 2015).

A transmissão se dá, preferencialmente, por via sexual. O tempo de latência viral e os fatores que estão associados à maior transmissibilidade não são totalmente conhecidos.

Porém sabe-se que o vírus pode permanecer incubado por muitos anos até o desenvolvimento das lesões. A recidiva das lesões está mais relacionada à ativação de reservatórios virais do que a reinfecção pela parceria sexual (BRASIL, 2015).