Algumas razões elencadas como causas para a redução da mortalidade pelas doenças infecciosas e parasitárias passam por melhorias das condições gerais de vida e pelo desenvolvimento das tecnologias médicas. Clique nas setas para continuar a leitura.
Ainda no século 18, algumas medidas implementadas nos países mais avançados àquela época geraram melhorias nas condições de saúde da população, no entanto, sem estarem ligadas diretamente a assistência à saúde.
O esgotamento sanitário, a canalização da água e a limpeza urbana significaram importantes intervenções para a redução da mortalidade pelas DIP. Durante as décadas que se seguiram à Revolução Industrial na Europa, foi experimentado um intenso desenvolvimento tecnológico, inclusive na área médica.
O fim do século 18 e a primeira metade do século 19 se constituíram em um período importante no enfrentamento das doenças infecciosas, com o desenvolvimento de vacinas - para a prevenção das doenças - e a descoberta da penicilina - para o tratamento dos indivíduos doentes.
Com a redução da mortalidade experimentada nesse período, observou-se um aumento na expectativa de vida da população. É exatamente essa alteração na duração da vida, somada aos estilos de vida modernos pós-Revolução Industrial, que desloca as DCNT para o protagonismo do adoecimento e morte da população.
Além do incremento na expectativa de vida, a redução da mortalidade impulsionou o aumento populacional, uma vez que a taxa de natalidade ainda permaneceu em níveis elevados no período inicial da Revolução Industrial.
Após a consolidação do estilo de vida urbano-industrial, com o desenvolvimento de métodos contraceptivos e a intensificação da participação da mão de obra feminina no mercado de trabalho, a natalidade sofre grande queda, alterando a dinâmica populacional para baixos níveis de crescimento, ou mesmo crescimento nulo.
A dinâmica populacional aqui observada é denominada “transição demográfica”.