Difícil imaginar que as diferenças em saúde se deem unicamente por herança genética, por questões estritamente biológicas. Clique nos botões abaixo e acompanhe mais sobre este tema.
De fato, não está no âmbito biológico a resposta para a mortalidade infantil no Norte do país ser maior do que no Sul. Afinal, a mortalidade infantil vem sendo drasticamente reduzida no país nas últimas décadas como resultado de diversas melhorias nas condições de vida na população.
O Nordeste brasileiro, que sempre sustentou a maior TMI no Brasil, deu lugar à região Norte como líder em mortes infantis. Aqui estão algumas pistas para desmistificarmos que as diferenças de saúde apresentadas são devidas unicamente a uma fragilidade genética ou fisiológica de uma população em relação à outra.
Com esse exemplo você pode observar que o padrão da expectativa de vida, ou das taxas de mortalidade, segue na direção de penalizar os grupos socialmente mais vulneráveis.
As desigualdades de saúde, assim apresentadas, são socialmente construídas a partir das relações humanas e entre o homem e o meio em que vive.