DALCOLMO, M.D.; ANDRADE, M.K.N.; PICON, P.D. Tuberculose multirresistente no Brasil: histórico e medidas de controle. Rev. Saúde Pública, v. 41 suppl. 1, São Paulo, sept. 2007. Disponível em: http://dx.doi.org/.... Acesso em: 6 nov. 2017.
Conduta nas condições especiais: HIV
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A composição do tratamento TBMR incluía a combinação de cinco medicamentos de diferentes classes: aminoglicosídeos (amicacina ou estreptomicina) ou polipeptídeo (capreomicina); fluoroquinolona (ofloxacina), fenazina (clofazimina), terizidona, etambutol. E o tempo de tratamento era de 18 a 24 meses.
A padronização deste esquema terapêutico foi resultante de um estudo de efetividade feito aqui no Brasil (1995 a 1998), e, posteriormente, em 2000, adotado em todo o território nacional pelo PNCT/Ministério da Saúde (MS) (DALCOMO, ANDRADE; PICON, 2007).
Entretanto, o tratamento não se manteve igual até hoje. Pois, após a sua implantação, houve mudanças no decorrer dos anos. Em 2004-2005, retirou-se a clofazimina do esquema, uma vez que era utilizada para o tratamento da hanseníase, e sendo assim foi priorizada para essa doença específica. Com isso, houve a substituição pela pirazinamida.
Outra mudança ocorrida, foi a suspensão da capreomicina em razão da dificuldade encontrada na importação e o seu elevado custo. Atualmente, esses dois medicamentos estão reservados para situações especiais em casos específicos do tratamento de TBMR.
Referências
DALCOLMO, M.D.; ANDRADE, M.K.N.; PICON, P.D. Tuberculose multirresistente no Brasil: histórico e medidas de controle. Rev. Saúde Pública, v. 41 suppl. 1, São Paulo, sept. 2007. Disponível em: http://dx.doi.org/.... Acesso em: 6 nov. 2017.