Tratamento da tuberculose

Esquemas para tuberculose resistente

Existem diferentes condutas recomendadas para as situações de monorresistência dependendo da fase do tratamento em que a pessoa se encontra. Clique nos botões abaixo e conheça como proceder em cada uma delas.

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Fase inicial do esquema básico

Na identificação de monorresistência na fase inicial do tratamento com esquema básico, se for relacionada à isoniazida, substitui-se por estreptomicina + etambutol e se mantém o tempo de tratamento por seis meses. Relacionada a rifampicina, faz-se a mesma substituição, porém o tempo de tratamento será de 12 meses. Nesta situação, pode-se substituir a estreptomicina por uma fluoroquinolona que será administrada durante todo o tempo de tratamento (12 meses).

Fase de manutenção

Se a identificação da monorresistência ocorrer na fase de manutenção do tratamento, deve-se prorrogar o uso de rifampicina + isoniazida na segunda fase para sete meses desde que a pessoa tenha uma boa evolução clínica, radiológica e apresentar negativação na curva bacteriológica durante o tratamento. Caso contrário, deverá ser iniciado o esquema para os casos identificados na fase inicial do esquema básico. Em caso de adesão ao tratamento duvidosa, persistência de sinais e sintomas, demora na negativação bacteriológica ou sua persistência e imagem radiológica de doença em atividade, é necessário reiniciar novo esquema (BRASIL, 2011).

Fase intensiva

Se a monorresistência à rifampicina ou à isoniazida for identificada durante a fase intensiva do esquema básico, deve-se recomeçar novo esquema conforme tabela abaixo (clique para ampliá-lo).