Inicialmente, garantiu-se o abastecimento dos medicamentos por meio da compra no mercado internacional utilizando os critérios de pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), com vistas à garantia de segurança, eficácia e qualidade. Concomitantemente, o Ministério da Saúde buscou parceria para a transferência de tecnologia para a produção dos fármacos em DFC no país. Para tal, estimou-se pelo menos um prazo de cinco anos.
Para a divulgação das mudanças no tratamento (RHZE-DFC), houve o lançamento do Manual de Recomendações para o Controle da TB pelo Ministério da Saúde e também foram realizadas capacitações dos profissionais de saúde no país por meio de Seminários de Manejo Clínico da TB (DALCOLMO, 2011; ZUIM, MENEZES E TRAJMAN, 2014). Logo, formou-se uma rede em diversas esferas para assegurar a implantação do novo modelo de tratamento no Brasil com a participação ampla de diversos setores governamentais, sociedade civil e academia.