Tratamento da tuberculose
Esquemas de tratamento, indicações e monitoramento
Um estudo em 2011 avaliou a efetividade da implantação do esquema RHZE-DFC no Brasil. Clique nos números abaixo e veja quais foram os dados obtidos neste material (BRAGA, 2011).
-
Em 2011 houve o primeiro relatório sobre a implantação do regime terapêutico RHZE-DFC. A avaliação da implantação do novo esquema foi realizada com base no registro do uso de medicamentos e também considerou a distribuição do novo esquema e a informação de cada Secretaria Estadual de Saúde (SES) quanto ao mês de início do uso desse esquema.
-
Dessa maneira, as pessoas notificadas no SINAN que usaram rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, a partir do mês de início do esquema novo, segundo informação das SES, foram considerados como usuários do esquema. No banco de dados, as referências eram sobre os últimos meses de 2008 até os quatro primeiros meses de 2011.
-
Verificou-se que as pessoas registradas nesse banco apresentaram um uso crescente do novo esquema e uma redução do uso do esquema anterior (RHZ), até que no início de 2011 a cobertura alcançou 87%.
-
Segundo o relatório, a implantação do novo esquema foi distinta nas regiões geográficas brasileiras tanto no que diz respeito ao momento de mais intensa implantação do uso do novo esquema quanto na velocidade com a qual se deu esse processo.
-
Iniciou-se pelos estados das regiões Norte e Sudeste, mas foram as regiões Sul e Norte que primeiro implantaram essa estratégia. Em relação à temporalidade desse processo, pode-se dizer que primeiro veio a região Sul, depois veio a Norte, seguida pela região Centro-Oeste.
-
Uma consideração feita pelos autores é que as regiões com maior número de casos foram as últimas a expandir a cobertura dessa nova estratégia terapêutica.
Caso você queira saber um pouco mais sobre a eficácia do RHZE-DFC, leia os artigos: