BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002. 40 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 1 nov. 2017.
Ressalta-se que 90% dos infectados pelo M. tb não evoluem para a doença ativa, ou seja, somente 10% dos infectados adoecem. Os demais 5% que permanecem infectados pelo M. tb, adoecem ao longo da vida, denominado de TB pós-primária ou do adulto. Clique nos botões abaixo e conheça mais sobre esta forma de TB.
Os indivíduos com TB pós-primária apresentam memória imunológica para o M. tb e, em geral, desenvolvem lesão mais circunscrita, de evolução mais arrastada que as formas primárias e mais reação inflamatória do tipo hipersensibilidade, além de caracterizada por cavitação e fibrose.
A lesão, em geral, evolui para necrose de caseificação, que é drenada para um brônquio, podendo causar a disseminação da doença para outros segmentos pulmonares (disseminação broncogênica), e também ser eliminada ao meio externo por meio de tosse.
Dessa drenagem, resultará uma cavidade pulmonar. Pessoas bacilíferas mesmo com resultado de duas baciloscopias negativas, sendo uma no início e outra ao final do tratamento (5º ou 6º mês) poderão apresentar sequelas, às vezes grosseiras e com consequências importantes para a qualidade de vida.
Entre as complicações desse processo destrutivo estão a cavidade saneada aberta, a cavidade fechada sem brônquio de drenagem, bronquiectasias, destruições pulmonares, desvio de órgãos do mediastino, escoliose, alterações funcionais graves, micetoma intracavitário e as hemoptises (BRASIL, 2002).
Referências
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002. 40 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 1 nov. 2017.