BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002. 40 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 1 nov. 2017.
A TB é uma doença infecciosa. Clique nos números abaixo para entender como ela é transmitida (BRASIL, 2002).
A transmissão é aérea, ocorre de pessoa a pessoa, através da inalação de partículas contendo bacilos, expelidos pela tosse, fala ou espirro da pessoa com TB que apresenta a forma pulmonar ou laríngea da doença.
Após a inalação, os bacilos que conseguirem chegar aos alvéolos pulmonares depois de ultrapassarem as barreiras físicas naturais do organismo humano (via angulação das vias aéreas, turbilhonamento aéreo, secreção traqueobrônquica e limpeza mucociliar) irão provocar a infecção tuberculosa, dando início a uma rápida resposta inflamatória, envolvendo macrófagos alveolares e neutrófilos, na tentativa de eliminar o agente agressor.
No entanto, pode ocorrer falha nesse mecanismo inespecífico de defesa, resultando na progressão da inflamação. Com isso, os bacilos se multiplicam no foco de inoculação, podendo chegar, após cerca de três semanas a partir da infecção, a um total de 100 mil bacilos.
Nessa fase, a partir do foco pulmonar inicial, pode ocorrer a propagação do bacilo para outros órgãos por via linfo-hematogênica, contiguidade ou por via endobrônquica. Essa fase marca também o início da reação inflamatória específica mediada pelos linfócitos T CD4 e CD8 (imunidade adquirida), impedindo o estabelecimento da doença em 95% dos casos, definida como infecção primária.
A lesão inicial evolui para fibrose e/ou calcificação. Todavia, em 5 dos casos, a infecção primária não é contida, seja pela deficiência no desenvolvimento da imunidade celular, seja pela alta carga bacilar (BRASIL, 2002).
Referências
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002. 40 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 1 nov. 2017.