KOLLING, M.G. Método clínico centrado na pessoa. In: DUNCAN, B.D. et al. Medicina ambulatorial: condutas de Atenção Primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
“Ser centrado na pessoa” é um jeito de orientar os cuidados no encontro com o profissional de saúde, que inclui três dimensões: o centro do poder, o foco da entrevista e o objetivo da consulta.
Clique nas abas a seguir para conhecer melhor cada uma dessas dimensões:
Três dimensões
Aqui é compartilhado com o paciente (em relação à condução da consulta, à análise da situação e ao processo de tomada de decisão do manejo), quando classicamente o poder se concentrava no médico/profissional de saúde. É muito importante estimular a participação ativa e a responsabilização do paciente nas decisões sobre o seu tratamento.
Ser centrada na pessoa ou na doença reflete o embate entre o modelo biopsicossocial e o biomédico. No primeiro é possível discutir os aspectos subjetivos da doença, a vivência dos sintomas, os sentimentos despertados como medos e preocupações.
No modelo aqui proposto, o objetivo é um entendimento entre médico e paciente na construção de uma parceria, em oposição ao modelo cujo objetivo é um diagnóstico e a prescrição de um tratamento. No modelo centrado na pessoa, a ênfase se dá no fortalecimento da relação médico-paciente (KOLLING, 2013, p. 75).
Referências
KOLLING, M.G. Método clínico centrado na pessoa. In: DUNCAN, B.D. et al. Medicina ambulatorial: condutas de Atenção Primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.