Intervenções grupais na Atenção Primária

Segundo Chiaverini (2011), a prática de grupos com pacientes e familiares abre a perspectiva de se conciliar dados da situação de doença com aqueles provindos do ambiente em que o indivíduo está inserido como seus hábitos, valores, relações interpessoais, além da sua própria subjetividade como expectativas, angústias, desejos e conflitos.

Aos profissionais de saúde cabe perceber o potencial oferecido pela vivência grupal e criar condições para que ela ocorra.

Ao trabalhar com grupos, existem metodologias ativas de aprendizado, como as rodas de conversa, que discutem problemas trazidos pelos próprios participantes, resgatando também os seus conhecimentos prévios.

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  • A costumeira “palestra”, que valoriza a transmissão de informações, com os profissionais falando sobre as patologias e problemas de saúde, com os usuários “pacientemente” escutando, pode ser algo monótono e repetitivo.

  • A passividade dificulta a adesão dos pacientes, não estimula a participação no grupo nem a corresponsabilização no processo de construção da saúde sem facilitar a reflexão e a mudança de atitude.