LEITE, A.J.M.; CAPRARA, A.; COELHO FILHO, J.M. Habilidades de comunicação com pacientes e famílias. São Paulo: Sarvier, 2007.
MONTAIGNE, M. E. La parole est moitié à celui qui parle, moitié à celui qui écoute. (III, 13, De l’expérience), 2012.
Michel de Montaigne afirma que a palavra é metade de quem fala e metade de quem ouve. A palavra inteira nasce quando se sabe e faz-se saber o que o interlocutor ouviu e o que foi entendido do que ele disse. Continue a leitura, clicando nos números:
É comum que o profissional de saúde, por deter um conhecimento específico, deprecie o relato dos pacientes.
Essa postura reduz a possibilidade de um entendimento, pois quando o profissional ouve com o mesmo empenho que quer ser ouvido, possibilita um diálogo com menos chances de equívocos.
A consulta deve ser vista como um cuidado em relação. Significa que os resultados esperados desse cuidado serão influenciados pela relação estabelecida entre o médico (profissional de saúde) e o paciente, e é de grande importância o modo como a dupla mantém o processo de comunicação entre si.
Dessa forma, a comunicação permite aflorar a subjetividade dos participantes, que, ambos, passam a ser sujeitos do cuidado (LEITE; CAPRARA; COELHO FILHO, 2007).
Referências
LEITE, A.J.M.; CAPRARA, A.; COELHO FILHO, J.M. Habilidades de comunicação com pacientes e famílias. São Paulo: Sarvier, 2007.
MONTAIGNE, M. E. La parole est moitié à celui qui parle, moitié à celui qui écoute. (III, 13, De l’expérience), 2012.