Intervenções grupais na Atenção Primária

Em relação à assistência, Collins e Goodman (1993) nos mostram que há uma considerável diminuição da mortalidade e da morbidade em pacientes que participam de grupos para pacientes somaticamente adoecidos em relação aos que não o fazem.

Para entender mais sobre esses grupos, clique nas setas abaixo.

  • Os grupos com pacientes somaticamente adoecidos não são novidade (Campos, 1992; Ulman, 1993), entretanto o fato de que estes são estruturados não só para a assistência, mas também para a formação do profissional de saúde, em especial a do médico, pode fazer toda a diferença.

  • Na atenção primária, é comum que os grupos sejam voltados à educação em saúde, seguindo a proposta de promoção e prevenção, fundamental nesse nível de atenção. Destacam-se os grupos de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, de gestantes, adolescentes, convivência, artesanato, atividade física, planejamento familiar, tabagismo, entre outros.

A participação de profissionais de saúde mental nos grupos com os profissionais da ESF, em coordenação conjunta, facilita o aprendizado dos últimos quanto ao manejo dos aspectos subjetivos do processo grupal. A coordenação conjunta ajuda nos momentos difíceis e nas trocas dentro da equipe.