MELLO FILHO, J. Contribuições da Escola de Winnicott à psicoterapia de grupo. In: Osório, L.C. (Org.) Grupoterapia Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
As intervenções grupais possuem mecanismos terapêuticos próprios. Clique nos números abaixo para descobri-las:
Estabelecimento de identificações, reforçando o comportamento imitativo positivo (se para ele deu certo, pode dar para mim também).
Reprodução de conflitos, permitindo uma elaboração mais direta e o desenvolvimento de novas formas de se relacionar e se socializar.
Espaços importantes de apoio social, como a troca de informações, participação e discussão das dificuldades de todos e de cada um proporcionam uma aprendizagem interpessoal num ambiente coeso e seguro.
Estabelecimento de uma “mente grupal” que reforça fatores existenciais humanistas e altruístas.
Ressalvamos que todos esses elementos valem tanto para os pacientes quanto para a equipe.
A integração e a possibilidade de trabalhar interdisciplinarmente, quando alcançada, permite a organização de uma estrutura, suficientemente boa, como diria Winnicott citado por MELLO FILHO (1986), por si só capaz de gerar condições de criatividade – caldo de cultura para o sujeito.
Referências
MELLO FILHO, J. Contribuições da Escola de Winnicott à psicoterapia de grupo. In: Osório, L.C. (Org.) Grupoterapia Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.