O Projeto Terapêutico Singular e a importância para o cuidado integral da gestante e puérpera
A quarta fase do PTS é a reavaliação, momento em que se discutirá a evolução e serão feitas as devidas correções de rumo. É simples, mas alguns aspectos precisam ser observados. Clique nos itens abaixo e leia sobre eles.
A escolha dos casos para reuniões
No contexto da Atenção Básica, a ideia é de que usuários ou famílias alvos do PTS se encontrem em situações mais graves ou difíceis. Qualquer membro da equipe pode propor um caso para discussão (BRASIL, 2009).
As reuniões para discussão
Na execução do Projeto Terapêutico Singular há definição de responsabilidades, e cada membro da equipe, a partir dos vínculos que construiu, trará para a reunião aspectos diferentes e poderá também receber tarefas diferentes, de acordo com a intensidade e a qualidade desse vínculo além do núcleo profissional. O que vai definir a coordenação do PTS é esse vínculo. Assim, um cirurgião-dentista poderá, sim, assumir essa responsabilidade (BRASIL, 2009).
Horário protegido
É essencial para equipes na Atenção Básica e centros de especialidades reservar um tempo fixo, semanal ou quinzenal, para reuniões exclusivas do Projeto Terapêutico Singular.
O tempo de um PTS
Em geral, não se estipula um tempo mínimo ou máximo para formulação e acompanhamento do Projeto Terapêutico Singular, pois isso varia conforme cada serviço e as necessidades de cada usuário. Muitas informações essenciais surgem no decorrer do seguimento e a partir do vínculo com o usuário (BRASIL, 2009).
Projeto Terapêutico Singular e mudança
Quando ainda existem possibilidades de tratamento para uma doença, não é muito difícil provar que o investimento da equipe de saúde faz diferença no resultado. O encorajamento e o apoio podem contribuir para evitar uma atitude passiva por parte do usuário. Uma pessoa menos deprimida, que assume um projeto terapêutico solidário como projeto em que se (re)constrói e acredita que poderá ser mais feliz, evidentemente tende a ter um prognóstico e uma resposta clínica melhor. Se esta participação do usuário é importante, é necessário persegui-la com um mínimo de técnica e organização. Não bastam o diagnóstico e a conduta padronizados.