Projeto Terapêutico Singular

Como formular um Projeto Terapêutico Singular – PTS

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Etapas do processo de construção do PTS

Para a construção compartilhada do PTS, e tendo como referência a proposta da clínica ampliada, todos os profissionais envolvidos e usuários podem participar ativamente e produtivamente expondo seus saberes e ideias numa postura profissional ou pessoal de compartilhamento e de respeito ao saber do outro. Este movimento deve permear o processo em toda a sua extensão, desde a formulação até a implementação das ações.

Todas as etapas descritas a seguir podem ser desenvolvidas tanto em um PTS para um sujeito individual quanto coletivo. Porém, quando o sujeito considerado for coletivo, Oliveira (2007) orienta o desenvolvimento de um mapeamento dos sujeitos, organizações e grupos potencialmente envolvidos, identificando interessados e não interessados na discussão da situação e da pactuação das ações. E na atuação com sujeitos individuais, se faz pertinente observar as relações biopsicossociais que permeiam sua vida e rotina, como será descrito a seguir.

Isto quer dizer que uma situação singular que contém uma queixa ou um foco de mobilização de uma equipe pode ser concreta na medida em que há evidências que a sustentam a partir da escuta do usuário ou do grupo, ou pode ser uma situação singular resultante de impressões pessoais de algum dos integrantes da equipe, ou de alguém da rede familiar ou social significativa de uma pessoa, por exemplo.

Este entendimento inicial do surgimento da situação singular permite ter uma postura estratégica que pode auxiliar na sua compreensão e melhor identificar os elementos que se conjugam nela.

Neste momento inicial, todos devem procurar responder de forma dialogada os questionamentos que podem girar em torno das seguintes questões-guias (MORÉ; MACEDO, 2006; OLIVEIRA, 2007):

As respostas a estas perguntas gerarão uma série de reflexões, que seguem na próxima página.

Miranda, Coelho e Moré

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