A importância de um bom começo: promoção da saúde em creches
Conforme defende Moyses (2008), evidências científicas nos mostram que o fato de a criança estar matriculada e frequentar uma creche, por si só, já promove sua saúde. Para as famílias de baixa renda, em especial, o filho na creche possibilita à mãe entrar no mercado de trabalho e contribuir com o bem-estar da criança e da família.
A exemplo das escolas, também as creches se mostram como ambientes coletivos favoráveis ao desenvolvimento de ações promotoras de saúde.
Dentre as ações promotoras, destacam-se as políticas relativas à alimentação infantil. Por exemplo, o consumo da sacarose na infância está condicionado a múltiplos fatores e, portanto, requer uma abordagem abrangente nos diferentes cenários em que a criança vive.
Veja o quadro a seguir, nele estão detalhados o tipo de estratégia e as abordagens possíveis:

Quadro 11: Estratégias de abordagem de dieta nos cenários de vivência das crianças
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2006.
A escola promotora de saúde: maximizando o desempenho educacional
A noção de que a escola tem um papel fundamental na promoção de saúde dos jovens não é nova, e a visão atual de promoção de saúde nas instituições de ensino só pode ser plenamente compreendida dentro do amplo contexto de desenvolvimento.
A Escola Promotora de Saúde (EPS), de acordo com a OMS (OPS/OMS, 1998), “é aquela que fortalece constantemente sua capacidade como estabelecimento saudável para viver, aprender e trabalhar”.
As principais diferenças entre a Escola Promotora de Saúde e “programas tradicionais de saúde na escola” são mostradas no quadro 12:

Quadro 12: Diferença entre o enfoque tradicional de saúde na escola e escola promotora de saúde
Fonte: Elaborado com base em Sociedade Brasileira de Pediatria (2005).
É importante que o profissional da Atenção Básica saiba que existem programas sobre Saúde do Escolar no seu município. Informe-se. Converse com o assistente social do NASF!
Anders, Boehs, Souza