Métodos contraceptivos com sua aceitabilidade, eficácia, reversibilidade, inocuidade, indicações e contraindicações
Há inúmeros fatores determinantes para a adesão a cada um dos métodos contraceptivos, devendo-se ressaltar que tanto a indicação do uso quanto a disponibilidade por parte do Estado devem ser sempre levadas em conta pelos profissionais dos serviços. Outro aspecto importante refere-se às questões socioeconômicas, culturais, religiosas e psicológicas implicadas nas percepções de indivíduos, famílias e grupos e que determinam práticas de saúde sobre a concepção, devendo ser compreendidas e respeitadas pelas equipes de saúde na sua atuação junto às comunidades.
Podemos considerar que o método contraceptivo ideal é aquele que apresenta segurança, efetividade, acessibilidade, que não é relacionado ao ato sexual e não necessita de motivação especial para seu uso. Métodos de barreira, sobretudo o preservativo masculino, são sempre recomendados para a prevenção de DST/HIV/DIP.
Para que o Enfermeiro discuta os métodos contraceptivos mais adequados com as pessoas que estão sendo atendidas, é necessário que conheça as características de cada um deles, em termos da elegibilidade com base em:
Nesse sentido, no momento de orientação pré-concepcional para eleger um método contraceptivo, o casal, a mulher ou o homem deve receber todas as informações necessárias. A anamnese e o exame físico fornecem os critérios básicos ao enfermeiro referentes aos fatores de risco e à elegibilidade dos métodos de contracepção, a anamnese deverá conter informações como:

É importante lembrar que a análise dos riscos e benefícios da contracepção deve levar em consideração as intercorrências clínicas como: diabetes, hipertensão, cardiopatia; e intercorrências ginecológicas: cervicite, leiomioma, câncer de mama, câncer de ovários e cirurgia prévia.
Santos, Zampieri, Oliveira, Carcereri, Correa, Tognoli e Freitas