Atenção Integral à Saúde do Adulto

Atenção integral aos usuários com doenças crônicas não transmissíveis

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Doença renal crônica

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, estima-se que, no Brasil, dez milhões de indivíduos tenham algum grau de Doença Renal Crônica (DRC). Conforme o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, existem mais de noventa mil brasileiros em diálise (90% hemodiálise), o que significa um aumento de mais de 100% na última década. Dados sugerem que a prevalência de 50/100.000 no Brasil de DRC é subestimada, principalmente quando confrontada à realidade de outros países. Nos Estados Unidos, a prevalência é de 110/100.000, e no Japão 205/100.000, conforme dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (2012).

Na Atenção Básica, é importante realizar o rastreamento para identificar a DRC. Para o diagnóstico, é utilizada a dosagem de creatinina no sangue e a pesquisa de proteína no exame de urina, utilizando-se a dosagem da creatinina e, através de fórmulas pré-estabelecidas, estima-se o ritmo da filtração glomerular. Por definição, é portador de DRC qualquer adulto com idade =18 anos que, por um período três meses, apresentar filtração glomerular <60mL/min, assim como aqueles com FG > 60mL/min/1,73m2, mas com alguma evidência de lesão da estrutura renal (anormalidade urinária como, por exemplo, hematúria glomerular e/ou microalbuminúria/proteinúria ou uma alteração em exame de imagem renal, como cálculo, cisto, etc.).

Reibnitz Jr., Freitas, Ramos, Tognoli, Amante, Cutolo, Padilha e Miranda

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