Saúde do Idoso

Ações da Clínica aos Principais Agravos à Saúde Bucal do Idoso

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Avaliação das condições bucais dos idosos

Durante muito tempo, estudos sobre xerostomia/hipossalivação em idosos atribuíam este achado clínico como uma alteração associada ao envelhecimento. Tal concepção baseava-se especialmente na não distinção entre o que era resultado de uma "alteração normal" do envelhecimento e o resultado de patologias associadas ao envelhecimento e seus tratamentos que podiam modificar significativamente o fluxo salivar em pessoas mais velhas. Por outro lado, alterações observadas no parênquima das glândulas salivares durante o envelhecimento reforçavam esta concepção. De fato, as glândulas salivares têm seu parênquima substituído por tecido adiposo e fibroso, mas não é claro se as mencionadas alterações morfológicas determinam uma modificação funcional durante o envelhecimento.

A partir de um levantamento dos medicamentos mais comumente usados por idosos no Brasil, Padilha e Souza (1997) listaram 32 fármacos que apresentavam a xerostomia (boca seca) como possível efeito colateral. Conheça, a seguir, os fármacos levantados por este estudo.

Quadro 4: Fármacos associados à xerostomia.
Fonte: Padilha; Souza, 1997.

Alguns hábitos como o uso do fumo, do álcool, o consumo de bebidas com cafeína e a respiração bucal têm sido associados com xerostomia.

Martini, Mello, Xavier, Botelho, Massignam

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