Associe as descrições abaixo com as condições clínicas descritas a seguir:

(A) Insuficiência Cardíaca Aguda Descompensada (sem diagnóstico prévio).
(B) Insuficiência Cardíaca Crônica Descompensada.
(C) Insuficiência Cardíaca Crônica Refratária.
(D) Edema Agudo de Pulmão.
(E) Disfunção diastólica ou Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção preservada.
Corresponde à situação clínica na qual ocorre aumento abrupto de pressão capilar pulmonar, levando a aumento de líquido no espaço intersticial e alveolar pulmonar, causando dispneia súbita e intensa em repouso. Ocorre mais comumente em pessoas com função sistólica preservada ou levemente deprimida. É mais frequente em idosos, hipertensos e diabéticos.

Corresponde à situação clínica na qual ocorrem sinais e sintomas de insuficiência cardíaca devidos a distúrbio no enchimento ventricular; dados disponíveis indicam que, aproximadamente, 40% dos casos de insuficiência cardíaca apresentam este padrão de função ventricular.

Corresponde à situação clínica na qual pacientes com diagnóstico prévio conhecido de insuficiência cardíaca se apresentam com quadro de baixo débito e/ou congestão sistêmica e/ou limitação funcional persistente.

Corresponde à situação clínica na qual uma determinada agressão leva ao desencadeamento da síndrome clínica de insuficiência cardíaca; situações clínicas que exemplificam este quadro incluem infarto agudo do miocárdio, com ou sem complicações mecânicas, e miocardite. Corresponde à minoria dos casos de internação por ICD.

A imensa maioria das pessoas nesta classificação apresenta sinais ou sintomas de congestão, mais ou menos evidentes clinicamente, mas de magnitude relevante o suficiente para limitar de forma incapacitante a realização de atividade física. Esta apresentação clínica representa, de longe, a causa mais importante de hospitalização por ICD.