O diagnóstico e tratamento para HAS

A confirmação da HAS é feita pelo médico, no entanto todo profissional da saúde deve saber como aferir a PA de maneira correta. Para realização de pequenos procedimentos assistenciais, como uma exodontia, por exemplo, é de extrema importância que os valores pressóricos sejam informados adequadamente, já que isso resultará em diferentes condutas a serem seguidas.

O Ministério da Saúde6 traz algumas recomendações para medida da PA. Acompanhe abaixo clicando nas setas:

A aferição da pressão deve ser realizada após cinco minutos de repouso. É importante ressaltar que o usuário deve evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes.

O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio.

A câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço.

O profissional deverá palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30 mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido. Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg).

A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de Korotkoff (fase I). A pressão diastólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase IV). Nos casos em que se ouvirem os batimentos até zero, considerar o abafamento do som (fase V). Os valores devem ser registrados com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo: 135/85 mmHg).

A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia. Se os valores observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente. Na primeira vez, medir a pressão nos dois braços. Se os valores forem discrepantes, considerar o valor mais alto;nas vezes subsequentes, medir no mesmo braço (o direito de preferência).