Panorama da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial - PA (PA ≥ 140 x 90 mmHg).
Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais1.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência global de HAS em adultos com idade igual ou superior a 18 anos foi igual a 22% em 2015, com prevalência de 24,1% entre os homens e 20,1% entre as mulheres2.
No Brasil, essa condição apresenta grande impacto no sistema de saúde pública. Entre os anos de 2006 e 2016, por exemplo, houve aumento da prevalência de hipertensos, passando de 22,5% para 25,7%, respectivamente.
Esse quadro aumentou com a idade, com 19,1% entre indivíduos de 35 a 44 anos de idade e 64,2% em idosos com 65 anos ou mais.
Além disso, a HAS foi maior entre os indivíduos com menor escolaridade, com prevalência de 41,8% na população com até oito anos de estudo e 15% entre aqueles com 12 anos de estudo ou mais; maior em mulheres, com prevalência de 26,9%, que em homens (21,4%)3.