A Presbifonia deve ser compreendida como parte do processo de envelhecimento normal do indivíduo e não como desordem vocal.
A qualidade vocal é modificada com o passar dos anos, sendo fácil reconhecer pela fonação um indivíduo após a sexta ou sétima década de vida (passe o mouse nos botões abaixo e compreenda sobre o que é, o que ocorre e quais são as características da Presbifonia).
Presbifonia
É a designação dada ao processo de deterioração vocal inerente à idade. A voz envelhece, com perda de força, velocidade, estabilidade e precisão articulatória.
O que ocorre?
Ocorrem atrofia e arqueamento das pregas vocais e a musculatura da laringe fica mais flácida, o que torna a voz trêmula, rouca, soprosa, com pouca projeção (MEIRELLES; BAK; CRUZ, 2012).
Características
Este processo tem início a partir dos 50 ou 55 anos de idade, acentuando-se de forma dependente da saúde física e psicológica e da história de vida do indivíduo, além de fatores constitucionais, raciais, hereditários, alimentares, sociais e ambientais, tais como aspecto de estilo de vida e atividades físicas (BEHLAU, 2004).
Atenção
A Presbifonia deve ser compreendida como parte do processo de envelhecimento normal do indivíduo e não como desordem vocal.
Tontura
O termo tontura é o mais frequentemente usado pelos pacientes para descrever seus problemas, e corresponde a uma sensação de perda, maior ou menor, do equilíbrio corporal, que se manifesta como instabilidade, oscilação, flutuação, desvio da marcha, desequilíbrio, desmaio, pequenos episódios de confusão mental, atordoamento, desorientação no espaço, e mesmo pequenos episódios epileptiformes (pequeno mal).
O que fazer?
Na população geriátrica a ocorrência de tontura (rotatórias ou não), desequilíbrio e quedas são queixas frequentes, ressalta-se a necessidade da realização de avaliações da função vestibular, que poderá detectar importantes implicações diagnósticas, prognósticas e até mesmo profiláticas e terapêuticas junto a esta população (RUWER, ROSSI; SIMON, 2005). Caso o paciente faça uso de medicamentos psicotrópicos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e hipotensores, o idoso deve ser encaminhado ao médico (MACIEL, 2010).
4ª Sessão
Participação da família. Treinamento dos fonemas /f/ e /v/ isolados, em palavras e em frases. Apresentação de 3 novas estratégias: “- Não tenha medo de ler a fala; - Use as chaves das situações para conseguir captar o significado; - Mantenha seu senso de humor.” Dinâmica com os familiares e os idosos.
5ª Sessão
Treinamento dos fonemas /m/, /n/ e /l/ isolados, em palavras e em frases. Apresentação de 4 novas estratégias: “- Esteja ciente dos acontecimentos; - Mantenha-se informado dos assuntos que interessam seus amigos; - Seja flexível e mude de ideia quando necessário; - Observe sua própria fala”.
6ª Sessão
Treinamento dos fonemas /k/, /g/, /r/, /s/ e /S/ isolados, em palavras e em frases.
7ª Sessão
Aplicação do questionário HHIE-S e o teste de percepção de fala com palavras monossilábicas e dissilábicas com LOF e considerações finais sobre os resultados com os participantes.
Referências
BEHLAU, M. Voz: o livro do especialista. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. v.1.
MEIRELLES, R.C.; BAK, R.; CRUZ, F.C. Otorrinolaringologia geriátrica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v.11, n.3, 2012.