Movimentar-se pelos territórios de vida dos usuários faz multiplicar as possibilidades de construir novos territórios. Pois os territórios, além de não se reduzirem ao espaço geográfico nem a um conjunto de relações fixas entre pessoas e instituições, são algo constantemente construídos. Ou seja, existe um processo de produção de territórios, que se dá num fluxo contínuo e complexo de relações e de atores. Voltamos assim à importância das cenas que podem gerar vida ou morte, enriquecimento existencial ou simplificação, fragmentação e insuficiência, e que são constituídas no dia a dia sempre inusitado dos territórios.
