É difícil ter uma regra para todas as situações, embora seja uma tendência das instituições e de seus operadores construírem seus protocolos e formas de agir, sua relação com as demais instituições responsáveis pelo cuidado à saúde, pela segurança, pela habitação, pela educação e outros. E muitas vezes esses protocolos, diferentes em cada instituição, dificultam que se trabalhe com as singularidades das situações, pensando em estratégias flexíveis e potentes que as transformem no sentido de produzir vida.

Se é difícil definir uma solução “correta” para cada uma dessas situações, pelo menos elas expressam uma característica comum: todas apresentam certa tensão entre a necessidade da pessoa que sofre e a necessidade de se manter a harmonia da ordem social; ou seja, sempre há uma tensão entre o que é melhor para a pessoa que sofre e o que a sociedade espera do serviço.