Por tudo que vimos até aqui, já é possível dimensionar o tamanho do desafio que é construir uma estratégia pública de Atenção em Saúde Mental para substituir o modelo de tratamento manicomial, culturalmente arraigado e vigente no Brasil desde a metade do século XIX.
É importante que se perceba o papel que a saúde mental assume para a promoção da saúde, à medida que pronuncia a vinculação da doença e do processo de adoecer com a sociedade e a coletividade. Ações em saúde mental implicam, sobremaneira, práticas múltiplas que articulem o tratamento às dimensões sociais, legislativas, econômicas, culturais e políticas (SARACENO, 2001).

ATENÇÃO: a Portaria n. 3.088, foi republicada em Diário Oficial da União – DOU, do dia 21 de maio de 2013; seção 1; págs. 37;38;39. Esta republicação, entre outras alterações, modifica os critérios populacionais para implantação de serviços, passando a ser considerados os critérios, conforme segue:
CAPS I: 15 mil habitantes (antes, 20 mil hab.);
CAPS II: 70 mil habitantes (não sofreu modificações);
CAPS III; 150 mil habitantes (antes 200 mil hab.);
CAPS AD: 70 mil habitantes (não sofreu modificações);
CAPS AD III; 150 mil habitantes (antes 200 mil hab.)
CAPS i; 70 mil habitantes (antes 150 mil hab.).