Merhy (2002) aponta que o trabalho vivo em ato realizado pelos profissionais de saúde é composto por vários tipos diferentes de tecnologia, que se apresentam em graus diferentes a depender das funções e das características de cada instituição que compõe a rede.

Ou seja, os níveis de complexidade deixam de ser representados por uma estrutura linear hierarquizada, para se fazer presentes, simultaneamente, em vários momentos e âmbitos do processo de cuidado.
Em saúde mental, o âmbito das relações profissional-cliente sempre representou o recurso mais fundamental; mas ele também nos remete ao âmbito das relações dos profissionais entre si, dos vários serviços entre si, destes com as instituições que compõem a rede e o território.