A abordagem recomendada para uma educação preventiva, integral, verdadeira e eficiente necessita da coordenação de esforços de uma equipe interdisciplinar, fundamentado na compreensão dos sintomas sociais, que se interacionam ao consumo de drogas, como estilos de vida baseados no consumismo, preconceitos, estigmas e discriminação entre e para com os usuários.
Independente da linha teórico-metodológica adotada, inclusive a partir das primeiras abordagens que são executadas (abordagem inicial), existem habilidades que são comuns a todos os profissionais que pretendem estabelecer uma relação de ajuda. Essas habilidades auxiliarão o agente a melhorar a auto-observação profissional e a comunicação com sua população referenciada.
Numa relação de ajuda, é importante que o agente tenha uma visão clara do que está acontecendo consigo mesmo, de modo a ter a isenção necessária para saber o que está acontecendo com o outro no trabalho de campo.
No início de uma abertura de campo, o papel do redutor é importantíssimo, pois ele é quem vai fazer a ponte entre a comunidade e a instituição que sedia o PRD (Programa de Redução de Danos). O redutor tem que dispor de bastante tempo para estar em campo, inclusive em horários diversificados, pois, só assim ele pode perceber aquelas áreas de maior concentração de UDs, de venda e de uso de drogas para, a partir desse conhecimento, escolher os melhores momentos para atuar.
