O quadro abaixo ilustra os paradigmas tradicionais da abordagem com usuários de álcool e outras drogas e as que são propostas pela política de Redução de Danos:
ANTIGOS PARADIGMAS – REDUCIONISMO | NOVOS PARADIGMAS – REDUÇÃO DE DANOS |
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Centrado em modelos fechados, sem a preocupação com a singularidade do sofrimento humano.
O problema é resolvido com o desaparecimento do agente causal (a droga).
Objetiva a eliminação do agente causal.
Somente é necessária a participação daqueles que acreditam possuir o saber sobre o objeto em questão.
Pedagogia do terror: amedrontamento e intimidação.
Acredita-se na universalidade da solução.
Exacerbação das advertências sobre os perigos advindos do consumo de drogas.
Dificulta a formação de consciência crítica.
Dificulta ampliar a percepção de risco.
O enfoque é “FORA DE MIM”.
Percebe o sujeito que sofre como “marginal”
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Centrado no ser humano, respeita a subjetividade.
O problema é resolvido quando se atinge o bem estar do ser humano que sofre.
Objetiva o incremento dos fatores protetores e a redução dos fatores de risco.
É necessária a participação de todos. Toda pessoa é parte inseparável da solução.
Visão pedagógica: liberar a consciência para que seja possível elaborar autênticos projetos de vida.
Acredita-se na contextualização de sua solução.
Conteúdos objetivos, transmitidos com nitidez e serenidade, sem atitudes sensacionalistas ou moralistas.
Facilita a formação de consciência crítica.
Permite ampliar a percepção de risco.
O enfoque é “COMIGO”.
Busca resgatar o processo ativo de participação do sujeito na sociedade (cidadania).
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