É comum no trabalho com pessoas com necessidades/demandas decorrentes do consumo de drogas rotular os usuários, assim como estandardizar/padronizar o cuidado ofertado. Como se a conduta já tivesse sido tomada antes mesmo de conhecê-los.

Nesse campo, é muito comum ouvir, inclusive por parte de profissionais, afirmações tais como: “Usuário de drogas é assim...” / “Usuário de drogas age assim...” / “Usuário de drogas não consegue isso ou aquilo...” / “Usuário de drogas é manipulador, não banca contrato...” / “Usuário de drogas precisa de limites...”.

Cuidado, evite esta que chamamos de Clínica do “eu já te conheço”! Aqui, singularidade é a alma do negócio!

Falamos sobre gravidade. Quais seriam os indicadores de gravidade na clínica da reabilitação psicossocial? Onde se situa prioritariamente a oferta às pessoas com demandas/necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas?

Esse tema merece uma ressalva. Muitas vezes, os trabalhadores de saúde se deparam com um clássico dilema: há mais demanda que oferta de cuidado. Aí se instala um importante desafio: escolher a quem priorizar. No que diz respeito à Saúde Mental Pública, especialmente com relação ao trabalho desenvolvido nos Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, a gravidade é o grande ponto de distinção: o mais grave primeiro. Foi para atender a clientela mais grave que o CAPS foi criado (BRASIL, 2004c)."

Clique nos números abaixo e veja alguns fatores que devem ser considerados para definir gravidade:

Saiba Mais

Não deixe de fazer a leitura de Treatnet:

UNODC. International Network of Drug Dependence - Treatment and Rehabilitation Resource Centres - Good practice document. Community Based Treatment - Good Practice – Viena – 2008. United Nations Office on Drugs and Crime – UNODC. Capítulos IV – p. 65.

Clique aqui e confira.