De acordo com o Ministério da Saúde, “a atenção integral compreende o desenvolvimento contínuo de fatores de proteção, individuais e coletivos na trajetória de vida das pessoas, prevendo a maximização da saúde nos três níveis de atenção” (BRASIL, 2003, p. 35).

Sendo o consumo de drogas uma prática tão complexa (com implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas), a atenção integral às pessoas com necessidades decorrentes do consumo de álcool e outras drogas tem representado um grande desafio.

Essa atenção exige o estabelecimento de relações dialógicas e complementares dos diferentes campos do saber, no intuito de produzir respostas sociais mais adequadas e justas que, se não resolvam, pelo menos minimizem os riscos e danos sociais e à saúde, advindos da prática de consumir álcool e outras drogas.

Nesse contexto, a interdisciplinaridade emerge como uma necessidade concreta, uma ferramenta para a efetivação da política.