Acolhimento diz respeito a estar pronto para receber o usuário e suas demandas, estar disposto e motivado para cuidar. Estar disposto ao encontro com o usuário como ele é e com o que ele traz. Não com o que se espera ou se deseja que ele seja ou traga. O encontro não precisa ser sempre agradável. Mas, para que seja rico, libertário, é fundamental que seja verdadeiro.
É como homens que os oprimidos têm que lutar e não como “coisas”. É precisamente porque reduzidos a quase “coisas”, na relação de opressão em que estão, que se encontram destruídos. Para reconstruir-se é importante que ultrapassem o estado de quase “coisas”. Não podem comparecer à luta como quase “coisas” para depois ser homens. É radical esta exigência. A ultrapassagem deste estado, em que se destroem, para o de homens, em que se reconstroem, não é “a posteriori”. A luta por esta reconstrução começa no auto-reconhecimento de homens destruídos (FREIRE, 1987, p. 31).
Some à “bagagem” que você já traz de sua experiência de trabalho algumas informações que ajudam nesta aproximação, vejamos:

Outra questão importante nessa aproximação para conhecer os usuários é estar realmente disposto a fazê-lo.