O profissional precisa atuar escutando e buscando entender o problema, a origem do sofrimento, para evitar a medicalização desnecessária. Deve-se também mapear junto à pessoa em situação de violência a rede de suporte social que pode ser acionada, como trabalho, amigos, família e recursos materiais, apontando possibilidades e pontos positivos.
É importante que o profissional converse com a pessoa em situação de violência sobre os planos que ela tem para a vida, buscando encontrar alternativas para a situação.
É fundamental identificar a rede de proteção desta pessoa e apresentá-la a outras redes de apoio, assim como estimular a constituição de grupos de autoajuda, onde elas possam recuperarem, por meio de sua própria história, sua autoestima e confiança, sendo capazes de reconhecer seus próprios recursos para superar o problema.
Isso significa introduzir uma cultura de autocuidado (BRASIL, 2001). Significa, também, tirar esta pessoa do lugar de vítima e empoderá-la para realocar-se num lugar de sujeito de sua própria vida, de construtora de seu destino.
Em casos de violência com risco de morte é fundamental que sejam adotadas medidas de segurança. A denúncia deve ser sempre realizada como forma de proteção importante (SCHRAIBER et al, 2005). Outro ponto importante é identificar pessoas que possam dar apoio nos casos de situação de violência.