É importante o trabalho com homens na reflexão e discussão sobre esse assunto, de modo que novas formas de expressão do ser homem possam emergir (BRASIL, 2001). Estes trabalhos podem ser desenvolvidos nas comunidades, nos espaços já existentes, incorporando as discussões relacionadas às questões de gênero e aos papéis de homens e mulheres nas relações entre parceiros íntimos e na sociedade.
Costa Lima e Büchele (2011) indicam que apesar dos serviços de atendimento a homens autores de violência representarem um desafio adicional para um campo de ação já complexo, eles podem contribuir para diminuir a violência e promover a equidade de gênero, quando realizados em consonância com as demais ações de prevenção já existentes.
Para mais informações sobre intervenções com homens autores de violência, acesse aqui o artigo de Costa Lima e Büchele (2011), “Revisão crítica sobre o atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra as mulheres”.
Não deixe de visitar o site e conhecer as publicações da ONG Instituto NOOS, organização pioneira no Brasil no atendimento a homens autores de violência, tendo como base teórica a abordagem sistêmica.
Acesse-o aqui.
Notificar os casos de violência que chegam aos serviços de saúde, como casos suspeitos ou confirmados, tem grande importância, porque é por meio dessas situações que a violência ganha visibilidade, permitindo o dimensionamento epidemiológico desse problema e embasando a formulação de políticas públicas voltadas a ações de atenção às pessoas em situação de violência e prevenção de novos casos (SALIBA et al, 2007).