Os sintomas de ordem psicossocial podem durar por um período longo de tempo, tornando-se crônicos. De acordo com a OMS (OMS, 2002; BRASIL, 2002), as mulheres em situação de violência podem ter crises de:
Gostaríamos de destacar a posição ética dos profissionais frente à mulher em situação de violência, na compreensão que seu desenvolvimento psicossocial está ancorado num conjunto de condições familiares que sustentam sua permanência num sistema familiar violento, assim como nas crenças resultantes dessa situação, no sentido de considerar a violência como uma ação naturalizada e até certo ponto justificada pelas mulheres.
Este fenômeno é denominado por Ravazzola (2005) de anestesias relacionais, que aparecem em oposição à reação normalmente esperada de pessoas que se deparam ou sofrem violência em seu cotidiano.