Está entre as pautas reivindicatórias do movimento LGBT a criação de atendimento especializado às vítimas de discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. Inserida no contexto da vigência do Programa Brasil sem Homofobia, lançado em 2004 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais foi lançada pelo Ministério da Saúde em 2008 (BRASIL, 2004).
Também foi criado o Protocolo Clínico de Saúde Integral para Travestis (PCSIT), instituído no Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 2010), e a Portaria GM n. 1.707 de 18 de agosto de 2008 para implementar o processo transexualizador no SUS (BRASIL, 2008).
Trata-se de um marco importante no reconhecimento das necessidades de saúde desses segmentos para além das questões referentes à epidemia de Aids, reconhecendo-se a complexidade e a diversidade dos problemas de saúde que os afetam.
Mesmo assim, persistem certos fatores que dificultam a atenção adequada à população LGBT e, mais especificamente, à comunidade transexual.